Mulher que sofreu 17 abortos espontâneos tem quatro bebês em nove meses

Lytina Kaur e Kiyara (Foto: Reprodução/Facebook)

Uma moradora de Nottingham, na Inglaterra, que ouviu dos médicos que nunca realizaria o sonho da maternidade teve quatro filhas em nove meses. Lytina Kaur foi diagnisticada com leucemia mieloide aguda aos 17 anos e sofreu 17 abortos espontâneos antes de descobrir a primeira gestação.

De acordo com o jornal Nottingham Post, Lytina, que hoje tem 32 anos, deu à luz sua primeira filha, Kiran, em setembro de 2015. Dois meses depois, nasceram as gêmeas Kajal e Kavita, de uma barriga solidária, na Índia. Em junho de 2016, nasceu Kiyara, outro bebê concebido naturalmente.

Kiran, Kajal e Kavita (Foto: Reprodução/Facebook)

Tentativas frustradas

As tentativas de Lytina de começar uma família começaram em 2007, depois que ela se casou. Entre 2010 e 2015, ela sofreu 17 abortos. Ela e o marido, então, recorreram a uma barriga solidária na Índia. Foram outras duas tentativas frustradas.

Ela já havia apelado para a fertilização in vitro, sem sucesso, e se preparava para uma nova tentativa, quando descobriu, em fevereiro de 2015, que estava grávida.

Kiran nasceu em 2015 (Foto: Reprodução/Facebook)

“Foi um choque grande. Meu marido e eu estávamos esperando um aborto. Nós apenas presumimos que iria acontecer”, lembra-se Lytina. “Todos os dias eram tão difíceis, eu não ia aos lugares e não dirigia porque não queria ter nenhum estresse desnecessário”.

Ainda segundo a agora mãe de quatro crianças, ela e o marido resolveram manter a gravidez em segredo, temendo uma nova perda.

“Não contei a ninguém. Não queria que as pessoas ficassem animadas por uma gravidez que poderia terminar em abordo de novo”, disse a mulher, que deu à luz em setembro daquele ano.

Quatro bebês em nove meses

Lytina deu à luz Kiran em setembro de 2015, dois meses antes do nascimento das gêmeas, a partir de uma barriga solidária. Em dezembro, quando viajou para buscar as bebês, ela descobriu que estava grávida outra vez. Kiyara nasceu prematura de 28 semanas, na Inglaterra.

“Ela veio cedo, mas ela não tem complicações de saúde. No fim das contas, nós tivemos muita sorte”.

Fonte: Extra