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A mulher que foi presa por explorar sexualmente as filhas, além de corromper menores e se associar ao tráfico de drogas teve a liberdade provisória concedida após passar por audiência de custódia na quinta-feira (28), um dia após o ocorrido.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Renata Yumi Ono, foi levado em consideração na audiência que a mulher possui seis filhos e ainda amamenta um bebê de cerca de um ano. Por isso, a liberdade provisória foi concedida.
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Já o homem suspeito de praticar rinha com 44 galos (12 deles encontrados com sinais de mutilação) permaneceu preso após após a audiência, na qual a Justiça determinou que a prisão em flagrante fosse convertida em preventiva. Além disso, ele foi autuado pela Polícia Ambiental no valor de R$ 36 mil.
Ele foi preso por tráfico e associação ao tráfico de drogas, corrupção de menores, maus-tratos a animais e dano qualificado.
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Relembre o caso
A mulher e o homem tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça após pedido da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Garça (SP), na quarta-feira (27). Segundo o boletim de ocorrência, os agentes da polícia cumpriram um mandado de busca e apreensão no bairro Vila Araceli, por volta das 11h.
No local, duas policiais civis abordaram a investigada. A mulher estava com as filhas, de 12 e 14 anos, que eram exploradas sexualmente, segundo a polícia. Também foram apreendidos cinco celulares na residência.
No mesmo dia, os agentes da polícia realizaram uma busca domiciliar em outro endereço, na Avenida Paineiras. Na garagem, a Polícia Ambiental localizou gaiolas de madeira e um ringue com os 44 galos, que indicava a promoção de rinha.
O médico veterinário responsável pela Secretaria do Meio Ambiente constatou os maus-tratos.
A polícia localizou o dono da residência em outra casa localizada em um terreno baldio. Ele e a mãe das adolescentes foram encaminhados à delegacia, prestaram esclarecimentos e tiveram, na ocasião, a prisão preventiva declarada.
Fonte: G1