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Uma mulher presa neste sábado suspeita de matar o pai carbonizado disse à polícia ter se inspirado no filme “Doce Vingança”, em que a protagonista, vítima de estupro, mata seus abusadores. O crime foi cometido em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, no último dia 9 de julho. Desde então, a polícia procurava por Cláudia Campos Veiga, de 41 anos, que foi encontrada na região de Praia Grande, no Espírito Santo. A prisão foi efetuada pela equipe do K9 do 5° Batalhão da Polícia Militar do Espírito Santo.
Segundo o jornal, a suspeita teria ligado para o irmão dias antes do crime e comentado sobre o filme. Um ex-namorado ouvido pela polícia contou que Cláudia desejava se vingar do pai, Aparecido Omar Veiga, de 65 anos, há pelo menos 30 anos por conta dos abusos que sofreu durante a juventude.
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Apontada como a principal suspeita do caso, Cláudia estava sendo procurada há dois meses. De acordo com a Polícia Militar, ela teria convidado seu pai, que morava em uma casa de reabilitação, para fazer uma trilha, local onde teria ateado fogo no idoso, que morreu carbonizado.
Um voluntário da casa de reabilitação teria estranhado a demora e ido atrás deles. Ao ver as chamas, pediu ajuda de outros voluntários para apagar o fogo, e Cláudia não estava mais no local. A corporação acrescenta que há alguns anos a mulher tinha informado a família que durante a adolescência era abusada sexualmente pelo pai.
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Na Praia Grande, no Espírito Santo, Cláudia vendia colares, amuletos e pulseiras na praia. Porém, os moradores reconheceram a mulher por fotos divulgadas em redes sociais e a denunciaram para a polícia. No sábado, ela foi encontrada e presa. Segundo a Polícia Militar, Cláudia se mudava com frequência e pretendia fugir para o Nordeste no dia em que foi presa.
A suspeita foi detida e encaminhada à Delegacia Regional de Aracruz e, após os procedimentos, encaminhada para ao Centro Prisional Feminino de Colatina, onde aguarda o prosseguimento do caso, informou a Secretaria de Estado da Justiça do Espírito Santo (SEJUS). De acordo com a secretaria, não houve ainda um pedido de transferência de Cláudia para São Paulo.
Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública de São Paulo, o caso citado é investigado por meio de inquérito policial instaurado pela Delegacia de Embu Guaçu, que trabalha para transferir a suspeita para São Paulo.
Fonte: Extra