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Kris Stewart, moradora da Colúmbia Britânica (Canadá), se tornou tutora de dois gatos clonados de seu falecido bichano, Bear, que faleceu em 2022, aos cinco anos de idade, ao ser atropelado por um carro. Sem conseguir superar a morte do animal, da raça Ragdoll, Kris decidiu contratar os serviços da ViaGen, uma empresa de clonagem de pets com sede no Texas (Estados Unidos).
Os filhotes, batizados de Bear Bear e Honey Bear, nasceram no dia 10 de janeiro, e ficaram nas instalações da ViaGen por dois meses. Agora, finalmente os gatinhos foram levados para casa pela dona.
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“Ambos parecem o Bear. Eles são ousados e atrevidos”, descreveu a tutora à CBC News. “O Bear foi o animal mais inteligente que já tive, e olha que tenho animais desde os dois anos de idade.”
Kris revelou que quatro transferências de embriões falharam antes do nascimento dos bichinhos. No processo todo, ela gastou US$ 50 mil (aproximadamente R$ 249 mil).
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Processo de clonagem
O processo de clonagem, como explicou Kerry Bowman, bioeticista que trabalha na Universidade de Toronto, no Canadá, à CBC, envolve colocar o DNA do animal em um embrião, que é transferido para o útero de uma mãe substituta.
O especialista destacou que menos de 5% dos animais clonados sobrevivem ao nascimento, e que eles geralmente têm uma expectativa de vida reduzida e podem apresentar anomalias, incluindo órgãos aumentados.
Ainda segundo o especialista, também há riscos para as mães que carregam os clones, por isso as taxas de abortos espontâneos e natimortos são altas. Outro ponto de alerta é que os clones não serão exatamente iguais ao original.
Embora compartilhem DNA, as circunstâncias em que o animal nasceu são diferentes. “Eu tive um cachorro quando criança… adoraria vê-lo novamente. Mas [um clone] não seria o mesmo cachorro”, completou Bowman.
Fonte: Época