24 abril, 2024

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Mulher é estuprada por motorista de app que se cadastrou com nome falso em SP

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Checar a placa do carro e a foto do motorista são dicas básicas de segurança para quem usa aplicativos de corrida. Joana, de 32 anos, e as amigas que a acompanhavam depois de um jantar cumpriram o rito. Sozinha, em um dado momento ela seguiu para casa. Mas o trajeto de 15 minutos – da Zona Oeste até o centro da cidade de São Paulo -, na madrugada da primeira quinzena de agosto, levou 3 horas. De passageira para vítima de estupro por um motorista da Uber.

“Ela lembra de tomar uma água que estava dentro do carro. Depois, as memórias chegam em flashs. Em um deles, lembra de tentar se defender do motorista. Chegou em casa zonza. Desde então, tudo mudou. Um abalo sem precedentes. Ela não fica mais sozinha, tem medo de tudo”, diz uma amiga, em condição de anonimato. O boletim de ocorrência foi registrado na 9ª Delegacia de Defesa da Mulher, em Pirituba. Um trecho do documento diz que a vítima “lembra do autor vindo para o banco traseiro e puxando a calça da vítima, tanto que chegou até a rasgá-la e, nesse momento, manteve relação sexual com a vítima sem consentimento.”

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A investigação, em curso, mostrou que a foto do motorista acusado no aplicativo era mesmo a dele, mas o cadastro estava em nome de outra pessoa, segundo a escrivã Célia Domicali. De acordo a amiga de Joana, o trajeto registrado no aplicativo difere do feito pelo motorista a partir de filmagens de câmeras de segurança obtidas pela polícia.

A reportagem entrou em contato com a Uber para saber como é feito o registro de motoristas e perguntou se houve alguma falha no cadastramento. A Uber nos respondeu com um comunicado oficial. Diz que lamenta “o crime terrível que foi cometido e já está colaborando com as autoridades no curso das investigações.”

O suposto criminoso, o identificaremos aqui apenas com as iniciais,  D.S., roubou o celular da vítima e apagou os dados referentes à corrida. Ele está preso preventivamente no 2º Distrito Policial, no Bom Retiro. O Estado de São Paulo registrou 32 casos de estupro por dia em 2018 segundo dados da Secretaria de Segurança Pública.

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“Minha amiga foi muito corajosa. Quantas de nós teme denunciar por medo de ser revitimizada? Mas isso não aconteceu. E eu acho que isso precisa ser dito, para que outras mulheres busquem justiça. O atendimento que ela recebeu é o que toda mulher deveria receber, sempre”, completa a amiga da vítima.

Fonte: Marie Claire

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