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Caso ocorreu na tarde de segunda-feira (20) e é investigado pela Polícia Civil; discussão começou após desentendimento envolvendo uma jovem funcionária de 18 anos.
A Polícia Civil de Botucatu investiga um caso de injúria racial e lesão corporal registrado na tarde de segunda-feira (20) dentro de um supermercado localizado na Vila Maria.
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Segundo o boletim policial, o caso teve início quando uma jovem de 18 anos, que havia começado a trabalhar há poucas semanas no local, contou à família que foi ameaçada por uma colega de trabalho após um desentendimento interno.
Ao saber da situação, a cunhada da jovem foi até o estabelecimento para conversar com a funcionária envolvida.
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Durante o diálogo, os ânimos se exaltaram e as duas acabaram brigando dentro do mercado.
Ainda conforme o registro, a mulher de 30 anos afirmou ter sido vítima de injúria racial, relatando que a outra funcionária a chamou de “bosta preta” durante a confusão.
Após o ocorrido, familiares acionaram a Guarda Civil Municipal, e a vítima compareceu à delegacia para formalizar a denúncia.
O caso foi registrado como ameaça, lesão corporal e injúria racial, e será investigado pela Polícia Civil de Botucatu.
A direção do supermercado informou que adotou medidas internas após o episódio e que colabora com as investigações.
O que é injúria racial
A injúria racial é prevista no artigo 140, parágrafo 3º, do Código Penal Brasileiro, e ocorre quando alguém ofende a dignidade ou o decoro de uma pessoa com base em sua raça, cor, etnia, religião ou origem.
Em janeiro de 2023, o crime passou a ter a mesma pena do racismo, sendo considerado inafiançável e imprescritível, com pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa.