Mulher de 33 anos é assassinada em Araraquara; ex morre em acidente após crime

Uma mulher identificada como Francisca da Silva Lima, de 33 anos, foi assassinada a facadas em Araraquara (SP) na manhã desta sexta-feira (5).

O ex-companheiro dela, apontado como suspeito do feminicídio, morreu durante a fuga. Segundo a Polícia Civil, ele não aceitava o fim do relacionamento e acusava a mulher de traição.

O corpo da vítima será sepultado no estado do Maranhão, a data não foi informada.

Segundo a Polícia Civil, Francisca foi morta, possivelmente a facadas, em frente à casa onde vivia com o filho, na Rua Luiz Antônio Correa da Silva, no Parque São Paulo.

A Polícia Militar foi chamada após uma pessoa encontrar o corpo da vítima na rua com vestígios de sangue. Vizinhos e amigos reconheceram Francisca.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito. A PM isolou o local do crime para o trabalho de perícia da Polícia Científica.

“Ele acusava ela de traição, não aceitou o final do relacionamento e optou por matá-la. Ele já teria ameaçado ela de morte, dizendo que a colocaria dentro de um carro e jogaria esse carro em frente a uma carreta”, disse a delegada da DDM de Araraquara, Gabriela Parzewski Silva.

Acidente

Suspeito de cometer o feminicídio, Luiz Fabiano Mendes se envolveu em um acidente com um caminhão na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-255), próximo à Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Segundo o Centro de Controle de Informações (CCI) da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o condutor do caminhão contou que seguia sentido Araraquara quando um carro modelo VW Polo, que seguia no lado oposto da via, invadiu a faixa contrária na altura do km 86 e bateu de frente.

Ainda não se sabe se ele perdeu o controle da direção durante a fuga ou cometeu suicídio. Vizinhos e amigos relataram que Francisca e Luiz tinham um relacionamento conturbado e com muitas brigas. O casal trabalhava junto em uma distribuidora de bebidas.

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) apura o feminicídio e peritos da Polícia Técnico-Científica devem apontar as circunstâncias da morte.

Fonte: G1