Anúncios
A professora aposentada Beth Orticelli encontrou um dente de megalodonte este mês enquanto passeava em uma praia em Venice, na Flórida, nos EUA. A mulher sortuda disse que o fóssil é do tamanho da palma de sua mão e que um profissional independente estimou a idade em 2 a 24 milhões de anos.
Ela e o marido andavam por Manasota Key quando avistaram o dente parcialmente enterrado na areia. Quando o puxaram, ficaram surpresos com a perfeita condição do achado.
Anúncios
— Estávamos gritando como se tivéssemos ganhado a loteria — contou a professora ao jornal Newsweek.
Segundo o Museu da Flórida, dentes de tubarão podem ser achados no estado inteiro, porque partes da Flórida já estiveram submersos por milhões de anos. A maioria são achados em camadas de rochas sedimentares que já compuseram o fundo de partes rasas do oceano.
Anúncios
O Museu também informou ao Newsweek que praias e córregos são ótimos lugares para procurar fósseis, pois a água naturalmente desgasta a rocha onde estão contidos.
Mesmo assim, Orticelli diz que o achado representa uma ‘anomalia’ porque dentes fossilizados desse tipo não aparecem em praias com frequência. É mais comum achá-los no fundo do mar. Os peritos com os quais a professora falou disseram que “não tem como confirmar como ele foi parar lá”.
As pessoas nas redes sociais de Orticelli sugeriram três teorias: um mergulhador achou o fóssil e deixou cair antes de chegar em terra, alguem enterrou o dente na areia como boa ação, ou o objeto foi desenterrado de um sítio arquelógico perto de Venice e levado por tempestades e furacões até a praia.
O Megalodonte
Com até 18 metros de comprimento, o megalodonte era o rei dos oceanos do período Mioceno ao Plioceno, entre 2,6 e 20 milhões de anos atrás. Segundo o National Geographic, a espécie habitava mares tropicais e temperados de todos os continentes, exceto Antártica.
Cientistas acreditam que o imenso tubarão se alimentava de baleias, tartarugas gigantes e focas. Nenhuma espécie era capaz de predar o megalodonte, mas a espécie entrou em extinção devido à competição com novos predadores, como a cachalote e parentes das orcas.
Fonte: G1