19 abril, 2024
Anúncios
O engenheiro que causou um acidente de carro que matou uma estudante na rodovia Castello Branco, em Itu (SP), teve a prisão preventiva decretada na tarde desta terça-feira (1º), em Tietê (SP). De acordo com a Polícia Militar, por meio da Força Tática, Caio Beneton Rossiti foi preso no trabalho, na rodovia Marechal Rondon, no quilômetro 157,8.
No domingo (30), o carro em que estava Juliana Aparecida Carmona, de 23 anos, foi atingido pelo veículo conduzido pelo engenheiro e capotou. A jovem foi arremessada e morreu na hora. Segundo a polícia, Caio apresentava sinais de embriaguez e se recusou a fazer o teste do bafômetro.
Anúncios
O suspeito foi avisado pelos policiais sobre a decisão e não resistiu à ordem de prisão. Ele vai responder por embriaguez ao volante, lesão corporal culposa, e homicídio culposo – quando não há intenção de matar.
O acidente
Anúncios
O motorista é suspeito de causar dois acidentes em Itu, que resultaram na morte de uma mulher e deixaram outras três pessoas feridas. Segundo a polícia, o engenheiro apresentava sinais de embriaguez.
O primeiro acidente foi registrado na rodovia Castello Branco e, apesar de não ter sido grave, o motorista não prestou socorro e fugiu sentido Campinas pela rodovia Arquimedes Lammoglia (SP-75).
O passageiro de um dos veículos atingidos pelo motorista avisou a Polícia Rodoviária, que identificou o motorista. Ele foi localizado, no entanto, não obedeceu ao sinal de parada e fugiu em alta velocidade.
Em seguida, no km 28, o motorista bateu em outro veículo com quatro pessoas dentro que capotou. Com o impacto, a vítima foi arremessada para fora do veículo, que capotou no canteiro central e ficou destruído.
Ela chegou a ser socorrida, mas já chegou ao hospital sem vida. Após a colisão, segundo a PM, Caio se recusou a fazer o teste do bafômetro. No dia, ele foi preso em flagrante e levado para a delegacia Central de Itu, mas pagou uma fiança de R$ 5 mil e foi liberado.
‘Tinha muitos sonhos’
A estudante tinha o sonho de estudar e ser maquiadora para ajudar a família. Em entrevista à TV TEM, Gislaine Carmona, irmã da vítima, contou que era apegada à parente.
“A minha irmã tinha muitos sonhos. A gente tinha dificuldade, mas estávamos sempre juntas, porque nós éramos em quatro. Agora é difícil aceitar, sempre vamos ser em quatro. A Ju vai estar sempre aqui com a gente. Tudo isso por causa de uma irresponsabilidade.”
O pai de Juliana, José Carmona, revelou a indignação pela forma trágica que a filha morreu. “Pode passar um, dois anos que sempre vou sentir o que esse cara”, disse. O corpo da estudante foi enterrado no Cemitério Municipal de Itu.
Fonte: G1
Anúncios Porto Rico é uma reconhecida plataforma global de talentos musicais, com uma variedade de ritmos...
© Desde 2012. Grupo LN de Comunicação. ® Todos os direitos reservados.