07 de julho, 2025

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Mortes por febre amarela no estado de SP sobem para 52

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O número de mortes por febre amarela silvestre no estado de São Paulo subiu para 52 desde janeiro do ano passado, segundo novo balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde nesta sexta-feira (26). Ao todo, foram 134 casos confirmados de contágio da doença.

Os números representam o total de casos e óbitos desde janeiro de 2017. Nenhum deles foi de febre amarela urbana.

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Em uma semana, quando foi divulgado o último balanço, o número de casos fatais cresceu 44,4%. Em 19 de janeiro eram 36 óbitos.

Campanha na capital

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A cidade de São Paulo aplicou 274.125 vacinas fracionadas contra febre amarela, afirmou a Secretaria Municipal da Saúde nesta sexta-feira (26). O balanço representa o total de pessoas imunizadas desde o início da campanha, na quinta (25). No mesmo período, a pasta informa que aplicou 8.124 doses do tipo padrão.

Apenas os moradores que receberam a senha em suas casas, repassadas pelos agentes de saúde, estão sendo vacinadas nesta campanha.

Neste primeiro momento, os moradores das áreas de risco na capital receberão senhas em suas residências para tomar a vacina. Não haverá distribuição de senhas nas unidades de saúde.

Casos

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, desde 2017, 57,4% das infecções por febre amarela foram contraídas em Mairiporã, 12,6% em Atibaia e 3,7% em Amparo.

As três cidades respondem por três quartos dos casos de febre amarela silvestre no estado, e já têm ações de vacinação em curso desde o ano passado. Não há casos confirmados na capital paulista.

Além disso, o número de cidades classificadas como locais prováveis de infecção da doença (26) representam 4% do total de municípios existentes no estado de São Paulo.

Mapa mostra cidades com casos e mortes por febre amarela (Foto: Reprodução/G1)

Estado

As doses estão sendo aplicadas em aproximadamente 900 postos do Estado, no total, incluindo 150 postos volantes montados nas regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Baixada Santista. A estratégia conta com suporte de cerca de 12 mil profissionais e mais de 400 veículos.

Todas as localidades nos 53 municípios e na cidade de São Paulo foram definidas por critérios epidemiológicos após análises técnicas e de campo feitas pelo CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica/Divisão de Zoonoses) e Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) em locais de concentração de mata.

A campanha é realizada com dose fracionada da vacina, conforme diretriz do Ministério da Saúde. O frasco convencionalmente utilizado na rede pública pode ser subdividido em até cinco partes, sendo aplicado assim 0,1 mL da vacina.

Estudos evidenciam que a vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período. As carteiras de vacinação terão um selo especial para informar que a dose aplicada foi a fracionada.

“Vacinamos meio milhão de pessoas nestes dois dias de campanha e continuaremos mobilizados, no decorrer das próximas três semanas, para imunizar a população-alvo. É fundamental garantir que as doses sejam destinadas a quem realmente precisa, neste momento, e lembramos que não há necessidade de corrida aos postos”, afirmou o secretário de estadual de Saúde, David Uip.

Fonte: G1

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