25 de dezembro, 2024

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Mortes pela guerra em Gaza passam de 45 mil

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O número de mortos na Faixa de Gaza por conta da ofensiva militar desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em outubro de 2023, passou de 45 mil pessoas, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas.

    As 45.028 mortes contabilizadas até o momento foram provocadas por bombardeios ou pelas operações militares por terra de militares de Israel, ainda segundo o ministério. O balanço inclui não detalha quantos eram civis e quantos, terroristas do Hamas e de outros grupos armados que atuam na Faixa de Gaza.

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    Israel lançou uma guerra contra o Hamas em Gaza em 7 de outubro de 2023 após um ataque terrorista em território israelense ter deixado cerca de 1.200 mortos e cerca de 250 terem sido levados reféns pelo grupo.

    Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 70% dos mortos são mulheres ou crianças. A ONU vem fazendo um levantamento para verificar todas as mortes registradas pelo Ministério da Saúde de Gaza.

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    Até agora, a ONU disse já ter verificado mais de oito mil mortes e afirmou que, dessas, 70% eram mulheres e crianças.

    Já o governo de Israel afirmou que cerca de 17 mil mortos em Gaza eram terroristas.

    Mandados de prisão

    Em novembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um mandado de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra.

    O TPI também expediu mandados para Mohammed Deif, líder do Hamas que Israel diz já ter matado, e para o ex-ministro da Defesa de Israel Yoav Gallant, demitido há duas semanas por Netanyahu.

    O TPI disse ter evidências suficientes de que todos condenados cometeram crimes de guerra por deliberadamente atacarem alvos civis, de um lado e de outro. As condenações também incluem os crimes de “indução à fome como método de guerra”, pelo lado de Israel, e “exterminação de povo”, pelo lado do Hamas.

    Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI — inclusive o Brasil — e significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.

    Fonte: G1

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