22 de novembro, 2024

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Morre segunda vítima de explosão em fábrica com produtos químicos em Sertãozinho

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Morreu nesta quarta-feira (16) a segunda vítima da explosão em uma fábrica de produtos químicos em Sertãozinho (SP). Aparecido Olímpio Bernardino, de 67 anos, estava internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto (SP) e não resistiu.

O corpo dele vai ser velado no Velório Mazzer, em Sertãozinho, a partir das 14h desta quinta (17).

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Aparecido Olímpio Bernardino, de 67 anos, morreu vítima da explosão em fábrica com produtos químicos em Sertãozinho — Foto: Redes sociais
Aparecido Olímpio Bernardino, de 67 anos, morreu vítima da explosão em fábrica com produtos químicos em Sertãozinho (Foto: Redes Sociais)

    Além de Bernardino, que era funcionário terceirizado da fábrica, também na quarta-feira, o HC já havia confirmado a morte de Estevão Felisberto Campanini, de 27 anos, funcionário da empresa.

    Estevão Felisberto Campanini, de 27 anos, morreu atingido por incêndio em fábrica de produtos químicos de Sertãozinho (Foto: Redes sociais)

    Há, ainda, mais uma vítima internada na unidade, o Rogério Soares, que está na enfermaria com ferimentos por todo o corpo, mas com o estado de saúde estável, e outra no Hospital São Lucas Ribeirânia, também em Ribeirão Preto. Não há previsão de alta para elas.

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    A explosão na fábrica aconteceu na sexta-feira (11), na Vila Industrial, e deixou feridos e desalojados (veja mais abaixo).

    Um laudo pericial ainda deve apontar as causas do acidente e indicar se houve imprudência das pessoas que manuseavam os produtos.

    Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a fábrica tinha permissão para operar no local, mas não podia manter depósito.

    Casos delicados

    O vice-coordenador do setor de queimados do HC, o cirurgião-plástico Pedro Coltro disse que, por serem queimaduras ocasionadas por produto químico, o tratamento é mais complexo.

    “O produto químico acaba aprofundando a queimadura, então é comum nesses pacientes que a queimadura envolve, além da chama, o produto químico, que elas sejam mais graves porque elas são mais profundas. Todos os esforços estão sendo colocados para tratar esses pacientes, não apenas da queimadura, mas de tudo aquilo que ela causa para o corpo, todas as alterações nos outros sistemas, parte respiratória, cardíaca, renal, então é um cuidado intensivo, bastante amplo, com o objetivo de ajudar a salvar a vida dessas pessoas”, disse.

    Explosões, feridos e desalojados

    O incêndio começou por volta das 13h30 de sexta-feira (11), na Vila Industrial, em Sertãozinho, após diversas explosões em um caminhão estacionado na rua em frente à empresa, e também na parte interna dela.

    O fogo se alastrou pelos imóveis vizinhos e comprometeu as estruturas. Um quarteirão inteiro teve de ser evacuado e moradores no bairro tiveram ao menos 12 casas interditadas pelas autoridades por causa de danos causados.

    De acordo com a Prefeitura, no dia do incêndio, ao menos 30 pessoas, 11 delas com queimaduras, foram atendidas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Uma mulher e os quatro irmãos, com idades de 2 a 10 anos, ficaram feridos.

    Até terça-feira (15), 30 pessoas seguiam impedidas de retornar para os imóveis e estavam abrigadas provisoriamente em um hotel, aguardando liberação da Defesa Civil.

    Bombeiros suspeitam que galões com clorito de sódio podem ter explodido em empresa em Sertãozinho, SP (Foto: Cacá Trovó/EPTV)

    Fonte: G1

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