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O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, denunciou neste sábado (29) a morte do militar Rafael Acosta Arévalo, acusado pelo regime de Nicolás Maduro de planejar um “golpe” para tirar o chavismo do poder.
“Não há palavras para descrever este abominável fato. Estabelecemos contato imediato com a família e com a comissão da ONU na Venezuela”, escreveu Guaidó nas redes sociais.
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Guaidó também denunciou que Acosta Arévalo, que era capitão de corveta, sofreu tortura na prisão onde era mantido por homens a serviço de Maduro.
De acordo com a imprensa venezuelana, o militar da Marinha foi detido em 21 de junho por funcionários da Direção Geral de Contrainteligência Militar (Dgcim), sem indicação de quais seriam os motivos para a prisão.
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A advogada Tamara Suju, a primeira a divulgar a informação da morte de Acosta Arévalo, disse que o capitão apresentava graves sinais de tortura quando compareceu a uma audiência na Justiça. Segundo ela, ele não conseguia falar e ficar de pé.
“O juiz ordenou que ele fosse levado ao hospital militar, mas ele acabou morrendo hoje. Maduro é responsável”, acusou a advogada.
Chavistas dizem que havia plano para matar Maduro
Na última quarta-feira, o regime chavista anunciou que desarticulou um golpe de Estado que ocorreria no início da semana. Os planos incluíam o assassinato dos principais líderes do governo, entre eles o próprio Maduro.
No dia seguinte, o procurador-geral da Venezuela, Tareq Saab, informou que Acosta Arévalo fazia parte da conspiração e que seria julgado junto com outros 13 civis e militares.
Fonte: Yahoo!