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Milhares de pessoas voltaram a se manifestar neste sábado (15) na França contra o passaporte de vacinação de combate à covid, porém, a mobilização foi menos significativa do que na semana anterior.
Os protestos reuniram 54 mil pessoas em todo o país, segundo o Ministério do Interior. Um número muito longe dos mais de 105 mil do sábado anterior, que se caracterizou por uma recuperação muito clara das manifestações.
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Em Paris, a maior concentração começou nas proximidades da Torre Eiffel, convocada pelo candidato presidencial de extrema direita Florian Philippot.
Durante o ato, uma equipe de videojornalistas da AFP foi ameaçada de morte e agredida, e um dos seguranças que os protegia foi ferido na cabeça.
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Outras passeatas ocorreram em cidades como Bordeaux, Toulouse ou Lille. Em vários incidentes, quatro pessoas foram presas na capital e seis na província.
“Não à vacina” e “liberdade para Djokovic”, gritavam alguns manifestantes, referindo-se ao tenista número um do mundo que quer participar do Aberto da Austrália sem estar vacinado e cujo visto de entrada foi anulado pelas autoridades.
Nos cartazes, via-se mensagens contra o passaporte sanitário, mas também contra as vacinas: “Não é um vírus que eles querem controlar, é você”, dizia uma faixa em Paris. Outra, em Rennes, denunciava uma “vacina tóxica”.
“É nazismo, é apartheid, não me vacinei e sou contra as vacinas em geral”, declarou Claire, uma manifestante de 60 anos em Paris.
Neste sábado, entra em vigor uma medida que desativará o passaporte sanitário de milhares de pessoas que não receberam a dose de reforço nos sete meses seguintes à primeira dose.
O documento, que permite o acesso a espaços públicos como bares e restaurantes, será transformado num “passaporte de vacinação” sob uma lei que está sendo debatida no Parlamento.
O passe atual incluía a possibilidade de apresentar teste negativo para covid-19 ou ter superado recentemente a doença. O novo passaporte só funcionará com um esquema de imunização completo.
Fonte: Yahoo!