26 de março, 2025

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Misturas de produtos de limpeza que podem ser perigosas: confira as mais comuns e entenda por que você deve evitá-las

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Especialista da Copapel alerta para os riscos de investigações químicas perigosas e dá dicas para realizar o serviço de limpeza com segurança

Ao realizar uma limpeza, uma mistura de produtos pode comprometer a eficácia dos produtos e colocar em risco a saúde dos profissionais da área. A Copapel, empresa com quase 50 anos de tradição e expertise no setor de higiene e limpeza, alerta sobre símbolos equivocados que podem gerar situações perigosas e até reduzir a eficiência da higienização.

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Segundo Annayara dos Santos, engenheira química da empresa, muitas misturas caseiras compartilhadas na internet parecem inofensivas, mas podem ter consequências graves. “Produtos de limpeza são formulados para serem usados de forma específica. Quando misturados sem conhecimento técnico, podem perder a eficácia ou até se tornarem perigosos, resultando em intoxicação respiratória, reações aparentes, danos aos olhos e, em alguns casos, até risco de explosão ou incêndio”, explica.

Para evitar riscos à saúde e garantir uma limpeza segura, verifique se há mutações que devem ser evitadas, de acordo com um especialista:

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Água sanitária + amônia

A amônia está presente em muitos produtos de limpeza, como limpadores multiuso, desengordurantes, limpa-vidros e alguns desinfetantes. Misturar produtos com amônia com água sanitária libera cloraminas, gases tóxicos que podem causar danos aos olhos, garganta e pulmões, além de levar a crises respiratórias graves.

Água sanitária + vinagre

A ocorrência entre esses produtos gera gás cloro, altamente tóxico e irritante para o sistema respiratório. Em concentrações elevadas, pode até causar queimaduras pulmonares.

Água sanitária + álcool

A mistura desses produtos reduz a eficácia da limpeza e é altamente inflamável, aumentando o risco de incêndios.

Água oxigenada + vinagre

Embora pareçam alternativas naturais, a combinação desses produtos cria ácido peracético, um composto agressivo que pode irritar pele, olhos e vias respiratórias.

Desinfetante + limpadores ácidos (muriático ou sulfúrico)

Produtos desinfetantes misturados com substâncias ácidas podem gerar reações violentas e vapores relacionados à saúde. Limpadores ácidos são comuns em produtos como desincrustantes, removedores de cimento, limpa-pedras e desentupidores de ralos.

Produtos alcalinos + produtos ácidos

Misturar substâncias como bicarbonato de sódio (alcalino) e vinagre (ácido) pode até criar uma espuma efervescente, mas isso neutraliza a ação de ambos, tornando a limpeza menos eficaz.

Se, por acaso, a mistura errada for feita, é preciso considerar os sinais de alerta rapidamente. Segundo Annayara, odores fortes e irritantes, dificuldade para respirar, conforto nos olhos, tontura, náuseas e até queimaduras na pele podem indicar uma ocorrência perigosa. “Muitas vezes, os sintomas aparecem rapidamente, e a exposição prolongada pode agravar os efeitos. Por isso, é preciso agir com rapidez e cautela”.

Caso ocorra uma ocorrência química indesejada, o especialista orienta a se afastar do local imediatamente e buscar ar fresco. “Também é importante ventilar o ambiente, abrir portas e janelas, e nunca tentar neutralizar a mistura com outros produtos. Se houver contato com a pele ou olhos, lave com água por pelo menos 15 minutos”, alerta. Em qualquer sinal de intoxicação, procure ajuda médica e entre em contato com o Centro de Controle de Intoxicações pelo telefone 0800 722 6001.

O que fazer em vez de mistura?

De acordo com Annayara, algumas modificações podem ser seguras e até potencializar a limpeza, desde que sejam recomendadas pelo fabricante e usadas corretamente:

  • Desengordurante aplicado de desinfetante, aplicado separadamente, para remoção eficaz de gordura e eliminação de microrganismos.
  • Produtos multiuso utilizados com água quente, pois a temperatura ajuda na remoção da sujeira.
  • Álcool aplicado em superfícies não porosas para garantir secagem rápida e desinfecção eficaz.
  • Para superfícies não porosas, recomenda-se o uso de desinfetantes amplos que garantam uma higienização eficaz sem causar ressecamento ou manipulação do material. Diferentemente do álcool, que pode comprometer a integridade de algumas superfícies ao longo do tempo, essas soluções são soluções promissoras para segurança e durabilidade.

Para evitar riscos, a engenheira recomenda sempre seguir as instruções dos rótulos e utilizar um produto por vez. “Quando for necessário aplicar mais de um produto, faça isso de forma sequencial: limpe com um produto, enxágue e só depois use o próximo. Isso preserva a eficácia e evita reações químicas indesejadas”.

A Copapel, comprometida com a segurança e o bem-estar de seus clientes, oferece produtos testados para garantir eficiência e sustentabilidade, além de promover treinamentos gratuitos focados em sistemas de limpeza e higiene. Segundo Rangel Budal Arins, diretor comercial da Copapel, a prioridade da empresa é garantir que seus clientes realizem uma limpeza de maneira eficiente e segura, sem comprometer a saúde ou o meio ambiente. “Acreditamos que a educação e a conscientização são essenciais para evitar riscos e melhorar os resultados. Estamos sempre à disposição para oferecer as melhores soluções, garantindo que todos possam contar com um ambiente limpo, seguro e sustentável”, conclui.

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