26 de julho, 2024

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Ministro é agredido por motoristas de ônibus que pedem por segurança em Buenos Aires

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Sergio Berni, ministro da Segurança da província de Buenos Aires, na Argentina, foi agredido nesta segunda-feira (3) quando estava em meio a uma multidão de motoristas de ônibus que protestavam e pediam mais segurança após um colega ter sido assassinado durante um assalto.

O ministro foi agredido com socos e pedradas. Os motoristas iniciaram uma greve e bloquearam uma rodovia na periferia da capital do país.

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Ministro da Segurança de Buenos Aires, Sergio Berni, é agredido por manifestantes em Buenos (Foto: Reprodução)

Daniel Barrientos, colega dos motoristas, morreu após levar um tiro no peito durante a madrugada. Ele dirigia no município de La Matanza, um dos mais inseguros dos arredores de Buenos Aires, quando foi abordado por criminosos.

O ministro chegou à região de helicóptero para falar com os manifestantes. De repente, vários deles correram para cima de Berni atirando pedras. Alguns conseguiram acertá-lo, fazendo-o sangrar pelo nariz, cena que foi registrada pelos jornalistas presentes no local.

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Encostado a uma parede e protegido por alguns policiais, jornalistas e manifestantes que tentavam acalmar os mais violentos, Berni afirmou que entendia a indignação dos motoristas e “o problema que enfrentam todos os dias”.

Sergio Berni, ministro da Segurança da província de Buenos Aires, ao centro, é levado de um protesto em Buenos Aires, segunda-feira, 3 de abril de 2023. (Foto: Reprodução)

“Estou aqui mostrando a cara”, disse o ministro provincial, que foi repreendido por seus agressores que o chamaram de “mentiroso” porque, segundo disseram, ele não aplicou medidas de segurança para combater o crime, uma das maiores preocupações dos argentinos, segundo pesquisas.

São frequentes as agressões violentas a passageiros de ônibus que trafegam na região metropolitana de Buenos Aires.

Após alguns minutos, Berni foi retirado do local pela polícia, que reprimiu os manifestantes. O ministro chegou a brigar com os policiais porque não queria sair do local onde tentava dialogar com seus agressores.

O ministro, que esteve à frente da Secretaria de Segurança Nacional durante parte do mandato da atual vice-presidente, Cristina Kirchner, é apelidado de “Super Berni” por suas fortes declarações e aparições na mídia em megaoperações de segurança que incluem o uso de helicópteros e imponentes vans da polícia.

Fonte: Agências

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