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O ministro da Defesa do regime chavista na Venezuela, Vladimir Padrino López (foto), afirmou nesta terça-feira (19) que os Estados Unidos “vão ter que passar por cima de cadáveres” se tentarem derrubar à força Nicolás Maduro da Presidência venezuelana.
“Não vão poder passar pela consciência do espírito patriótico pela força. Vão ter que passar por esses cadáveres”, alertou Padrino López, segundo o jornal venezuelano “El Universal”.
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Um dia antes, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que os militares venezuelanos deveriam escolher entre aceitar Juan Guaidó como presidente interino ou poderiam “perder tudo”. Padrino López respondeu à declaração do norte-americano: “É uma irresponsabilidade inédita”.
“A Força Armada jamais receberá ordens de potências estrangeiras e permanecerá nas fronteiras para evitar irregularidades”, afirmou Padrino López.
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O ministro reafirmou o apoio a Nicolás Maduro como “presidente legítimo” da Venezuela. Ele acrescentou que houve “desrespeito” por parte de Trump. “Se vocês [Estados Unidos] querem impor sanções, imponham, mas não vão conseguir o que querem. Nós ficaremos com as sanções, escutaremos suas chantagens, mas vamos permanecer com a pátria”, insistiu.
Ajuda humanitária da Rússia
Mais cedo, Nicolás Maduro, anunciou a chegada em breve de 300 toneladas de ajuda humanitária provenientes da Rússia e pagas por seu governo, reiterando seu repúdio à doação de alimentos e medicamentos que a oposição tenta fazer entrar no país.
“Na quarta-feira chegam 300 toneladas de ajuda e assistência humanitária da Rússia”, disse Maduro durante um ato do governo transmitido pela TV, detalhado que se tratam de “medicamentos de alto custo”.
O presidente, que voltou a qualificar como um “show” e “trapaça pega bobos” a ajuda humanitária doada pelos Estados Unidos e outros países a pedido do chefe do Congresso de maioria opositora, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino do país.
Fonte: Yahoo!