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O Ministério da Saúde recuou e voltou a liberar a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos, mesmo os sem comorbidades, contra a Covid-19. A retomada da imunização na faixa etária ocorre uma semana após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticar campanha antecipada dos estados e falar que existem “eventos adversos a serem investigados”.
“Os benefícios da vacinação são maiores do que os eventuais riscos dos eventos adversos da sua aplicação”, disse. “Comparando tudo o que foi aplicado, mesmo com esses supostos erros de imunização, é um percentual muito baixo (…) então, hoje o ministério não suspende mais de forma cautelar a imunização em adolescentes sem comorbidades”, anunciou a pasta.
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O anúncio ocorre após um Comitê formado por representantes do ministério, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmar que a morte de uma jovem de 16 anos de São Bernardo do Campo, ABC Paulista, não está relacionada com a vacinação contra o coronavírus.
A Anvisa participou de uma reunião do Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunobiológicos (CIFAVI) na manhã da terça-feira (21), onde os especialistas detalharam o caso. O processo foi validado e o diagnóstico referendado pelos membros da CIFAVI.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
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“O processo investigativo foi validado pelos membros do CIFAVI e o diagnóstico referendado. (…) A causalidade foi classificada como coincidente, ou seja, descartou-se a possibilidade de o óbito ter sido relacionado à administração da vacina”, afirmou a Anvisa em nota.
A Anvisa já havia apontado na segunda-feira (20) que não havia relação causal entre a morte da adolescente em 2 de setembro, com a vacina da Pfizer contra a Covid-19.
O diagnóstico referendado pela CIFAVI concluiu que a jovem não apresentou qualquer doença cardiológica e sua morte foi causada por um quadro clínico característico de Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PTT), uma doença autoimune.
Anteriormente, no dia 17 de setembro, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo já havia concluído que a morte da jovem decorreu da PTT.
Na ocasião, a Secretaria afirmou que se tratava de “uma doença autoimune, rara e grave, normalmente sem uma causa conhecida capaz de desencadeá-la, e não há como atribuir relação causal entre PTT e a vacina contra COVID-19 de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer”, afirmou a secretaria.
G1