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Os últimos rinocerontes-lanosos vagavam pela Terra na Era do Gelo, há cerca de 14 mil anos, caçados pelos primeiros humanos que comiam sua carne e os retratavam em desenhos rupestres.
Seu apogeu foi há tanto tempo que ainda sabemos pouco sobre eles, mas agora um grupo de mineradores de ouro desenterrou o que parece ser um exemplar ainda em grande parte intacto.
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Com uma escavadeira ao fundo, um dos homens fez sinal de positivo agachado sobre a carcaça enquanto posava para uma foto. No local funcionava uma gulag, prisão com trabalhos forçados destinada a dissidentes do regime comunista da antiga União Soviética.
O achado se deu em Kolyma, no extremo leste da Rússia, uma região ainda amplamente coberta por permafrost, e que a ciência acredita guardar muitos “tesouros”.
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Fotos mostram chifres ainda visíveis, com o corpo mumificado em baixas temperaturas e pouco oxigênio. Agora ele será examinado por cientistas, de acordo com a agência East2West.
Outros espécimes preservados foram encontrados nesta área, onde mamutes-lanosos, bisões e leões-das-cavernas já dominaram a estepe.
Um dos mais famosos é Dima, um mamute bebê encontrado na região de Magadan em 1977, então o único mamute totalmente preservado já conhecido pela ciência.
Alguns esperam que tais descobertas possam tornar possível trazer a megafauna desse período de volta à vida, usando DNA de suas carcaças.
Cientistas têm pesquisado sobre a edição de genes para tornar isso possível, embora a ética seja debatida, pois a Terra em 2024 não tem o hábitat considerado ideal para permitir que esses animais sobrevivam.
Fonte: Extra