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O México se prepara para celebrar o Dia dos Mortos, uma de suas tradições mais emblemáticas, com uma exposição de 54 crânios monumentais pintados por artistas nacionais e internacionais sobre o turístico Passeio da Reforma, ma capital mexicana.
Em vários dos crânios, também chamados “calaveras”, são desenhados aspectos da cultura mexicana como as raízes pré-hispânicas, a biodiversidade do país e símbolos da festa, celebrada nos dias 1 e 2 de novembro.
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“Tem como objetivo preservar uma das tradições mais importantes dos mexicanos e reconhecida no mundo todo, o Dia dos Mortos”, afirmou em comunicado Óscar Padilla, diretor da funerária J. García López, envolvida no projeto.
A exposição atrai dezenas de pessoas, entre eles turistas, que fotografam buscando os muitos detalhes nos crânios.
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Uma menina observava as diversas cenas da obra “Don Juan Tenorio” do dramaturgo espanhol José Zorrilla, que costuma ser apresentada nessas festividades e que foram pintadas em um crânio, enquanto o pai da família fotografava suas filhas ao lado de outras peças coloridas com detalhes de flores e animais.
“Gsotp muito da arte e da cultura e acho que parece que alguns crânios captam perfeitamente a essência do que é o México e especificamente a festa do Dia dos Mortos”, disse à AFP Teresa Rodríguez, advogada de 23 anos.
Rodríguez, como muitos mexicanos, celebra o Dia dos Mortos com uma oferenda, um pequeno altar no qual brinda seus mortos com seus alimentos preferidos, flores e velas.
“Minha mãe cozinha pão de morto (com figuras que simulam ossos), “hace mole” (prato a base de chili e chocolate) para a oferenda, dedicada a meus avós e alguns amigos”, acrescentou.
Seguindo a tradição, que funde crenças pré-hispânicas com o catolicismo, no Dia de Mortos os entes queridos vêm do além para visitar os vivos e para degustar os manjares que prepararam para eles.
Nos festejos também são vendidos crânios de açúcar e chocolate onde se coloca o nome de amigos e familiares para dar-lhes de presente.
Espera-se que a celebração seja especial neste ano após os dois grandes terremotos que deixaram cerca de 400 mortos e com a previsão de um recorde de homicídios no país em 2017.
Fonte: Yahoo!