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O adolescente Rafael Gomes de Lima, de 15 anos, esfaqueado embaixo de um viaduto na rodovia Vicente Palma (SP-129), próximo ao bairro Jardim Vitiello, em Boituva (SP), foi morto por ter dedurado um furto de celular na escola em que estudava, segundo informações da Polícia Civil.
Os suspeitos de cometerem o crime, na terça-feira (24), são dois colegas de escola, um adolescente de 17 anos e uma menina, de 14. A polícia informou que eles confessaram o crime, foram apreendidos e levados à Fundação Casa de Sorocaba, onde aguardam audiência de custódia.
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Rafael foi morto depois de dedurar o adolescente de 17 anos por ter furtado um telefone celular de seu amigo dentro da sala de aula.
Para se vingar de Rafael, o casal de adolescentes armou a emboscada. A menina marcou um encontro com a vítima embaixo do viaduto, mas, quando chegou ao local, foi abordada e esfaqueada pelo suspeito de 17 anos.
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Ainda segundo a polícia, após matar Rafael com dezenas de facadas, o adolescente de 17 anos voltou para a escola e foi abordado por policiais, que desconfiaram do comportamento alterado dele. O rapaz também tinha manchas de sangue no tênis.
Indagado, ele confessou o crime e contou que teve ajuda da amiga de 14 anos. Os dois foram apreendidos e estão à disposição da Justiça.
Crime
O corpo do adolescente foi encontrado com marcas de perfurações embaixo de um viaduto na rodovia Vicente Palma (SP-129), próximo ao bairro Jardim Vitiello, em Boituva (SP), no fim da manhã de terça-feira.
Aos policiais, a família contou que Rafael havia saído de casa às 11h25, no entanto ele não chegou na escola. O corpo dele foi encontrado cerca de duas horas depois.
Viciado em estudar
Em entrevista, o tio do estudante, Alonso José Hormonde, disse que o jovem não tinha problemas com nenhum colega.
“O único vício dele era estudar e ter amigos”, afirma.
A família disse aos policiais que o adolescente foi transferido de escola porque estava sendo ameaçado, mas disseram que não sabiam os motivos das ameaças. A polícia informou que essas ameaças não tem relação com o crime.
Um colega de classe afirmou que Rafael era um menino alegre. “Foi um choque muito forte e vai ser difícil voltar à sala de aula e não encontrar mais ele. O Rafael alegrava a todos”, disse.
A Polícia Civil registrou o crime como homicídio qualificado. O corpo do jovem foi enterrado no fim da manhã de quarta-feira (25) no Cemitério Municipal de Boituva.
Fonte: G1