23 abril, 2024

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Menino de 3 anos morto pela mãe no PR estava em um saco plástico e com urso de pelúcia, diz delegado

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O pequeno Isaac Carrilho Barbosa (foto), de 3 anos, que foi morto pela própria mãe, foi encontrado dentro de um saco plástico preto e com um urso de pelúcia em um riacho às margens da BR-277, no km 102, na divisa entre Curitiba e Campo Largo, na Região Metropolitana do Paraná. Segundo o delegado que investiga o caso, Nasser Salmen, a suspeita Caroline Carrilho Correia, de 29 anos, confessou que matou o menino na tarde de terça-feira, dia 29. A criança estava bem vestida e parecia estar dormindo. A principal causa é por asfixia, já que a suspeita informou que usou as mãos para tampar o nariz e a boca do garoto. A mulher ainda tentou tirar a própria vida ao cortar os dois pulsos.

Até o momento, a mãe não explicou o motivo que a levou a matar Isaac e nem se o crime foi cometido no local ou no bairro Portão, onde ela residia com a criança e o marido, Dener Barbosa. O casal tem um relacionamento há seis anos. Só o laudo que será feito pelo Instituo Médico Legal irá confirmar a causa, hora e onde tudo aconteceu.

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— Presume-se que o crime aconteceu ali, porque naquele lugar foi encontrado o corpo da criança. O menino estava dentro de um saco plástico, bem vestido e com urso de pelúcia ao lado. Tudo leva a crer que tenha sido por asfixia mecânica, porque a mãe disse que usou as duas mãos em compressão contra o nariz e a boca do menino. Há também a possibilidade de a criança ter sido morta no bairro onde a família residia. Ela pegou um táxi em Portão para ir até o local. Então, ela pode ter pegado a criança para ocultar o corpo ali. Mas só um lado nos dará essa precisão — diz o delegado.

Menino estava dentro de um saco plástico e com urso de pelúcia
Menino estava dentro de um saco plástico e com urso de pelúcia (Fotos: Reprodução/Redes Sociais)

Conforme Salmen, a linha de investigação ainda não está definida, mas três hipóteses já são levantadas pela polícia: crime passional, mental ou vingança. O marido da suspeita afirmou que ela sempre foi uma boa mãe.

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— Não sabemos ainda as causas que a fizeram cometer um homicídio tão brutal. Nas redes sociais, ela demonstrava todo amor, carinho e atenção à criança. O próprio marido disse que ela era uma mãe muito dedicada. Os fatores que podem levar a isso são os passionais, mentais e vingança, tudo isso serão investigados — afirma o delegado.

Mãe indicou onde deixou o corpo

O crime aconteceu na tarde de terça-feira, dia 29. Por volta das 15h30, o Siate, que é o serviço de socorro do Corpo de Bombeiros, foi chamado para atender uma mulher que estava tentando tirar a própria vida. Os paramédicos informaram o caso à Polícia Rodoviária Federal (PRF), que encontrou Caroline já recebendo os primeiros atendimentos.

Conforme a PRF, os agentes indagaram a mulher sobre o motivo de ela estar naquele local, no bairro Rivieira, e a jovem confessou que queria se matar. Durante a entrevista, ela passou o contato da mãe, que informou que a jovem tinha um filho de 3 anos. Ao ser questionada sobre a criança, a suspeita confessou que matou o filho e indicou aos agentes onde estava o corpo.

— Em um telefonema feito para mãe dela, ela acabou dizendo que a mulher tinha um filho. Ela confirmou e disse: “Eu vim com ele aqui e o matei”. Ela mostrou a direção da mata e disse que ele estava próximo ao riacho. Os policiais da PRF foram até o local, que era no meio da mata e não tinha uma trilha, e avistaram um saco plástico. Quando o Instituto de Criminalística chegou, eles viram a criança dentro do saco, com secreção no nariz, e como se estivesse dormindo — conta o delegado.

Caroline Carrilho, de 29 anos, é suspeita de matar o filho Isaac, de apenas 3 anos, no Paraná
Caroline Carrilho, de 29 anos, é suspeita de matar o filho Isaac, de apenas 3 anos, no Paraná (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Caroline Carrilho foi autuada em flagrante pelo crime de homicídio, mas foi encaminhada sob custódia para o Hospital do Trabalhador, para receber atendimento. Por questão médica, a suspeita ainda não prestou depoimento para polícia. O advogado Igor José Ogar, contratado para defender a jovem, afirmou que ainda não teve em contato com ela.

A mulher segue internada e passou por cirurgia nos dois pulsos, por causa dos ferimentos profundos que causou a si mesma com uma gilete. Segundo o defensor, a família é muito reservada, por isso não tem como afirmar, por enquanto, o que levou a suspeita a cometer o crime.

— Ela está internada e segue com sedativos. Os médicos pediram, por ora, que ninguém tivesse contato com ela, nem eu e nem o delegado. Segundo os médicos, ela precisa ainda passar por uma avaliação psiquiátrica, porque está na condição de incapaz. Estamos buscando na Justiça um acesso imediato a ela — disse Ogar.

Fonte: Extra

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