Meninas que desapareceram depois de deixar carta dizendo que iriam para ‘desafio’ são encontradas

As três meninas que desapareceram depois de deixar uma carta dizendo que cumpririam um “desafio” em Maringá, no norte do Paraná, foram encontradas por um voluntário da Defesa Civil Municipal na noie de quarta-feira (2), por volta das 20h.

Elas estavam nos arredores da Catedral de Maringá. De acordo com a Defesa Civil, as garotas – que têm entre 11 e 12 anos – estão bem. A informação inicial é de que as meninas estavam sozinhas.

O Conselho Tutelar vai acompanhar as famílias para identificar o problema que existe dentro das casas das meninas.

O desaparecimento

Evelyn, de 11 anos, foi dormir na casa de Luana, de 12 anos, e Yasmin, de 11 anos, e as três desapareceram na manhã de quarta.

Segundo os pais das meninas, elas deixaram uma carta dizendo que ficariam fora de casa por uma semana para cumprir um desafio.

A mãe de duas delas saiu para comprar comida e, quando voltou, não encontrou mais as crianças.

As câmeras de segurança do condomínio onde elas estavam mostram as garotas saindo do local. As três portavam mochilas.

Cleonice Marques, mãe de Luana e Evelyn, havia contado que as meninas ficaram até a madrugada anterior mexendo no celular, o que fez com que ela chamasse a atenção das garotas.

Três meninas deixaram carta citando desafio antes de desaparecer — Foto: Arquivo pessoal

Motivos para o desaparecimento

As meninas contaram à Polícia Militar que sairam de casa sozinhas e andaram o dia todo, não entraram em nenhum carro. As três passearam no Parque do Ingá e depois foram até a Catedral, onde foram localizadas por um casal, segundo a polícia.

A polícia ainda detalhou que as meninas contaram que não tiveram contato com outra pessoa. As garotas ainda relataram que não ficariam uma semana fora de casa, mas um dia.

À polícia, as três disseram também que não participariam de nenhum desafio, disseram que escreveram isso para chamar a atenção dos pais. Uma das causas seria uma bronca que a mãe deu nelas por causa dos supostos vídeos.

Fonte: G1