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Uma menina guatemalteca de 7 anos, que estava sob custódia das autoridades americanas, morreu. O jornal “The Washington Post” revelou na quinta-feira (13), citando o serviço de vigilância de fronteiras dos Estados Unidos (CBP), que ela foi vítima de “desidratação e choque”.
Fontes do Ministério de Relações Exteriores disseram à Associate Press que nome da garota é Jackeline Caal. Ela tinha sido detida no estado do Novo México depois de ter cruzado ilegalmente a fronteira com seu pai e um grupo de migrantes.
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A criança, que estaria havia vários dias sem comer e beber, começou a sofrer convulsões cerca de oito horas após ser detida. Jackeline foi enviada a um hospital, mas os médicos não conseguiram salvá-la.
Os serviço de emergência constataram que a temperatura da menina chegava a 41º C, segundo o Post.
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O pai dela está em El Paso, Texas, esperando por uma reunião com representantes do consulado da Guatemala, indicou o jornal, que ouviu fontes do CBP, que investiga o caso. As identidades da menina e de seu pai não foram reveladas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem feito da tolerância zero com a imigração ilegal um dos eixos da sua administração, o que provoca críticas e acusações de que que demoniza os migrantes com o objetivo de obter frutos políticos.
Uma caravana de milhares de migrantes centro-americanos chamou a atenção. Eles chegaram a Tijuana, México, ao sul de San Diego, Califórnia, em um desafio a Trump, que denuncia uma “invasão”.
Mas os migrantes, que fogem da pobreza e da violência, arriscam suas vidas em viagens perigosas pelo Novo México, Texas e Arizona, para chegar aos Estados Unidos.
O CBP expressou pêsames pela morte da menina. “Os guardas da fronteira fizeram todo o possível para salvar a menina. Como pais e mães, irmãos e irmãs, nos identificamos com o falecimento de qualquer criança”, afirmou o porta-voz do CBP, Andrew Meehan.
Para conter os migrantes, o presidente Trump defende a construção de um muro na fronteira com o México. No projeto de Trump, a obra seria financiada pelo governo mexicano, que não aceita a proposta.
Ele ordenou a mobilização de milhares de soldados e separou mais de 2.000 crianças migrantes de seus pais como parte da política de “tolerância zero” com a imigração ilegal.
Fonte: Yahoo!