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Médicos suíços lançaram nesta terça-feira (16) um registro internacional para contabilizar as mulheres grávidas infectadas pelo vírus da zika, para poder identificar da melhor forma possível os riscos que os bebês que vão nascer poderão enfrentar.
O médico David Baud, ginecologista do Centro Hospitalar Universitário de Vaudois (CHUV), na cidade de Lausanne, e seus colegas anunciaram a ideia na última edição da revista médica “The Lancet Infectious Diseases”.
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Mais de 4.000 obstetras do mundo todo foram contactados para participar deste registro, informou a imprensa suíça.
Os médicos acreditam que esta lista poderia contribuir para reduzir a incerteza sobre os riscos para a o bebê que vai nascer quando a mãe contrai o vírus durante a gravidez.
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Quando ocorre uma infecção pelo zika durante o primeiro trimestre da gravidez, há 1% de risco de que o bebê nasça com microcefalia, segundo cálculos do Instituto Pasteur, que se baseou em dados sobre uma epidemia do vírus na Polinésia Francesa ocorrida entre outubro de 2013 e março de 2014.
Recentemente no Rio de Janeiro foram constatadas anomalias fetais em 29% das mulheres que apresentaram sinais de infecção.
O Brasil é o país mais afetado pelo surto de zika, que começou em meados de 2015 e já registrou mais de 1.700 casos de recém-nascidos com microcefalia, uma malformação congênita na qual o bebê nasce com o crânio e o cérebro menores que a média.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o vírus está presente no leite materno, mas não se sabe se ele pode ser transmitido através da amamentação.
Os pesquisadores do CHUV indicaram que convém determinar esta incógnita, assim como a possibilidade de que o vírus possa ser transmitido pela saliva. Atualmente, sabe-se que o contágio ocorre pela picada de mosquitos e por contato sexual.
Fonte: Yahoo!