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Formado em Engenharia Mecânica e de Produção, Paulo Nogueira trocou a correria na capital paulista pela qualidade de vida oferecida pela cidade de Botucatu, em março de 2001, quando inaugurou a primeira unidade do McDonald’s na cidade. A mudança de emprego e de município foi planejada minuciosamente pelo empresário, que atualmente conta com os filhos Diogo e Gabriel para administrar dois restaurantes da marca.
Antes do McDonald’s se tornar um negócio de família, Gabriel morou em São Paulo, se formou em Administração de Empresas na FAAP e passou por empresas como BUNGE, Pullman e Barilla. Diogo, assim como o irmão, morou na capital paulista, onde cursou Publicidade na ESPM / Miami Ad School com passagens por agências de destaque.
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“Não era o plano inicial que se tornasse um negócio de família. Mas logo após a inauguração do restaurante em 2001, Gabriel veio trabalhar comigo. Por três anos, ele ficou em treinamento e passou por todas as áreas da operação. Foi Coordenador, Gerente de Área, Gerente de Restaurante, até assumir a Gestão da Área Administrativa e Financeira do negócio”, conta Paulo.
Há dois anos, o caçula Diogo resolveu, assim como seu pai, trocar a capital pelo interior. “A chegada de Diogo trouxe, de quebra, minha linda netinha para mais perto”, pontua Paulo. Pai e chefe dos filhos, Nogueira destaca que o dia a dia de trabalho é, no mínimo, interessante e que aos poucos percebe uma modernidade que não conhecia (ou pensava que conhecia).
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A diferença de gerações traz inúmeras contribuições para o negócio e também alguns conflitos de ideias. “Toda unanimidade é burra e sempre argumentamos muito um com o outro. Conflitos de gerações existem, mas me considero um pai antenado e acho que isso contribui para que eu os entenda melhor”, acrescenta.
Com os filhos, Paulo considera que paciência e humildade são os principais aprendizados, pois o “Paulo empresário” é perfeccionista, enquanto “Paulo o pai”, tenta ser mais brando. “Essa mistura e o trabalho com meus filhos me ensinam diariamente a ter paciência e que ensinar sempre é melhor do que reprimir, e me mostra que teorias precisam sempre ser revistas”, conclui.
Com Assessoria
