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O Santos apresentou como reforço nesta segunda-feira o atacante Maximiliano Silvera. O uruguaio de 26 anos tem contrato até o fim desta temporada e acertou com o Peixe após passagem pelo Necaxa, do México. Ele recebeu a camisa 17 das mãos do coordenador técnico Alexandre Gallo.
Silvera explicou que prefere atuar como atacante de referência ou atrás do camisa 9, pela faixa central do campo. O atacante prometeu entrega e atitude em campo para buscar espaço no time em meio à briga do Peixe contra o rebaixamento para a Série B (o time está em 17º, na zona de descenso).
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– Sou um jogador que se sacrifica muito pelo time, tanto no ataque quanto na defesa. Deixo tudo em campo. Vou agregar nesse ponto de vista, com atitude, porque nesse momento tem de ter isso. Acredito que a equipe necessita disso e vou somar – falou Silvera.
O reforço do Peixe também garantiu estar bem fisicamente e pronto para estrear contra o Cruzeiro, nesta quinta-feira, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar de não entrar em campo desde julho, o jogador garante que o período sem jogos não é um problema:
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– Fisicamente estou muito bem. Como você disse, não jogo desde o fim de julho, mas me sinto muito bem. Não deixei de treinar, fiquei treinando no Uruguai. Sempre me mantive treinando. Esta semana serviu também para melhorar fisicamente e estar pronto para estrear.
Maxi Silvera explicou a má fase vivida no futebol mexicano. Após ser artilheiro do Campeonato Uruguaio, pelo Cerrito, o jogador teve passagens por Juarez e Necaxa, mas sem conseguir repetir as boas atuações.
– Não fui bem no México, não fiz muitos gols, mas cheguei do Uruguai sendo artilheiro jogando pelo meio. No México, cheguei a jogar de volante ou como ponta. Isso para mim era algo novo e tive de ir me adaptando. Obviamente estava mais longe do gol do que vinha estando no Uruguai. Serviu para crescer como jogador e para jogar em novas posições. Vejo como um crescimento – disse.
Confira outros trechos da entrevista coletiva de Maximiliano Silvera:
Concorrência no ataque
– Quando cheguei sabia da concorrência no ataque, tanto do Marcos Leonardo quanto do Furch, agora tem o Morelos. São bons jogadores. Há uma linda competição e isso é bom, porque eleva o nível. Depois, venho para somar. Se precisarem de mim como titular ou no banco, vou dar meu melhor.
Adaptação ao Santos
– Me ajuda que haja muitos estrangeiros aqui. Falei com o Rodrigo Fernández. Disse que o Santos tem uma história muito grande no Brasil. Ele me deu boas referências. Falei também com o Emiliano Velázquez. Isso também me ajudou a estar aqui.
Interesse do Santos
– O primeiro sentimento foi de felicidade. Sei da história rica que tem esse clube e dos grandes jogadores que passaram aqui. Eu nem pensei. Sobre o momento do clube, eu gostei do desafio, gosto do trabalho para sair da posição em que estamos. Vim para somar e subir neste barco para subir da posição de baixo.
Fonte: G1