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Milhares de pessoas se manifestaram neste sábado (27) em praças e avenidas públicas da Argentina em apoio à vice-presidente Cristina Kirchner, que enfrenta um julgamento por corrupção, com um pedido da promotoria de 12 anos de prisão e impedimento político perpétuo.
A convocação para o protesto foi feita em redes sociais. Cristina Kirchner foi acusada com outras 12 pessoas pelos crimes de associação ilícita e administração fraudulenta agravada em um caso de corrupção na licitação de obras públicas quando ela era presidente (2007-2015).
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A prefeitura de Buenos Aires, controlada pelo opositor de direita Horacio Larreta, ordenou a instalação de uma cerca para impedir que os manifestantes chegassem à esquina da residência de Cristina, epicentro de vigílias e manifestações na semana passada.
“As cercas instaladas pelo senhor Larreta representam mais do que impedir a livre circulação. São mais do que sitiar a vice-presidente da nação”, publicou Cristina em suas redes sociais. “Querem proibir as manifestações de amor e apoio absolutamente pacíficas e alegres que acontecem diante da já inocultável perseguição do partido judicial”, afirmou.
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O presidente Alberto Fernández expressou no Twitter que “a operação, longe de contribuir para a tranquilidade, gerou um clima de insegurança e intimidação”, e considerou “imperioso que o assédio à vice-presidente @CFKArgentina cesse e garantir o direito à livre expressão e manifestação dos cidadãos”.
En el día de hoy el Gobierno de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires dispuso desplegar un operativo policial con vallas que impedían la libre circulación en las inmediaciones del domicilio de la Vicepresidenta de la Nación.
— Alberto Fernández (@alferdez) August 27, 2022
Funcionários, deputados e líderes políticos, sindicais e sociais somaram-se à convocação na Recoleta. Em outras partes do país, incluindo Tucumán (noroeste), Córdoba (centro) e Rosário (centro-leste), milhares de pessoas também se reuniram e se manifestaram pacificamente.
As vigílias em frente ao prédio em que Cristina reside têm sido diárias desde que, na última segunda-feira (22), a promotoria pediu ao tribunal 12 anos de prisão para a ex-presidente e sua inabilitação política perpétua.
Fonte: Yahoo!