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Os homo sapiens partilham mais de 95% do DNA com os orangotangos e, com o seu impressionante conjunto de capacidades cognitivas – como lógica, raciocínio e utilização de ferramentas – não é de se admirar que estes animais sejam considerados um dos nossos parentes mais próximos. O fotógrafo de vida selvagem e natureza Thomas Marent tirou uma foto no Parque Nacional Tanjung Puting, em Bornéu, que mostra uma mãe orangotango protegendo seu filhote da chuva com um “chapéu” feito de folhas.
“Agarrando um monte de folhas sobre a cabeça como um guarda-chuva improvisado, ela habilmente proporciona algum alívio seco para o bebê aninhado em seu peito. Como outros pares de mãe e filho orangotango, esta dupla passará quase uma década juntos – o investimento parental mais longo de qualquer animal não humano da Terra. Durante esse período, a mãe ensinará o bebê a escalar, comer, dormir e viajar pela copa das árvores em grandes alturas”, disse Marent à revista bioGraphic.
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Os orangotangos normalmente constroem um novo ninho todas as noites, às vezes até 35 metros acima do solo da floresta, e raramente descem de lá. Conhecidos pelo povo indígena malaio como orang hutan, que se traduz como “pessoa da floresta”, os orangotangos estão bem adaptados à sua vida no alto e fazem a sua parte para ajudar o ecossistema da floresta tropical a prosperar. Por meio da sua dieta altamente variada, que inclui frutos e folhas de mais de 500 espécies de plantas, desempenham um papel central na dispersão de sementes e na manutenção da biodiversidade.
O ameaçado orangotango de Bornéu (espécie da mãe e do bebê retratados) e o criticamente ameaçado orangotango de Sumatra enfrentam a exploração madeireira, a mineração, a caça e o desmatamento para plantações de palma e tiveram seu habitat reduzido em 50% nas últimas duas décadas. Como resultado, o número da população de orangotangos foi reduzido pela metade.
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Fonte: Um Só Planeta