26 de dezembro, 2024

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Mais uma criança britânica morre após fazer desafio viral das redes sociais

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Mais uma criança britânica morreu após participar do “desafio do desmaio”, um viral que circula em redes sociais como TikTok. Segundo os pais de Leon Brown, que tinha 14 anos, o corpo do menino foi encontrado em seu quarto na última quinta-feira.

O desafio consiste em se sufocar até perder os sentidos. Amigos de Leon relataram à mãe do jovem, Lauryn Keating, o que aconteceu nos momentos anteriores à morte do colega:

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— Um dos amigos de Leon me disse que eles estavam fazendo o desafio no Facetime depois de vê-lo no TikTok. Meu filho foi o primeiro a tentar. Uma amiga dele me disse que eles acharam que ele iria acordar. Mas Leon não acordou. Deu terrivelmente errado. — disse Lauryn Keating ao jornal escocês Express.

Caso Archie: mais uma criança britânica morre após fazer desafio viral das redes sociais
Leon Brown de 14 anos morreu após fazer desafio viral das redes sociais (Foto: Reprodução/Instagram)

Um porta-voz do TikTok se manifestou sobre o episódio: “Nossas mais profundas condolências vão para a família por sua trágica perda. A segurança de nossa comunidade é prioridade, e levamos muito a sério qualquer reclamação sobre um desafio perigoso. Conteúdo dessa natureza é proibido em nossa plataforma e será removido se encontrado”, disse em nota.

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Caso Archie

Archie Battersbee, de 12 anos, que estava em coma havia quase quatro meses, morreu em Londres, no Reino Unido, no início de agosto. Com danos cerebrais irreversíveis, a família do menino acredita que ele sofreu um acidente após realizar o desafio viral. O caso também ganhou notoriedade por conta da briga judicial dos parentes para tentar impedir que o suporte de vida dele fosse desligado.

O menino foi encontrado inconsciente na casa dele no dia 7 de abril e estava internado desde então. Ele foi mantido vivo por uma combinação de intervenções, como ventilação e remédios. Desde o início, os médicos concluíram que ele estava com morte cerebral, mas a família insistiu que o tratamento deveria continuar, alegando que o coração do menino ainda batia e que ele segurou a mão da mãe.

A equipe responsável garante, porém, que nunca foram registrados sinais vitais desde que o paciente chegou ao hospital. A Justiça do Reino Unido autorizou o desligamento dos aparelhos após os médicos do Hospital Real de Londres alegarem que o tratamento contínuo de suporte à vida não era do interesse do menino.

Os aparelhos que mantinham Archie Battersbee respirando foram desligados (Foto: Hollie Dance/PA Wire/BBC)

A família então apresentou propostas ao Supremo Tribunal, Tribunal de Apelação e Tribunal Europeu de Direitos Humanos pedindo que a decisão fosse revogada, mas ela foi mantida. O Supremo Tribunal concluiu que, mesmo que o suporte de vida fosse mantido, a criança morreria no decorrer das próximas semanas por falência de órgãos e insuficiência cardíaca.

Os pais pediram em seguida que ele fosse transferido para uma unidade de cuidados paliativos, justificando que ele teria uma “morte natural”, mas a Justiça não aceitou a proposta. Especialistas argumentaram que a remoção apenas causaria mais sofrimento e até aceleraria a morte de Archie.

Fonte: Yahoo!

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