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O número de mortos no terremoto seguido de tsunami que atingiu a ilha de Sulawesi, na Indonésia, aumentou neste domingo (7) para 1.763 e o número de desaparecidos subiu para provavelmente mais de 5 mil. O último balanço apontava cerca de 1000 desaparecidos.
O porta-voz da agência de Prevenção de Desastres (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho, afirmou que os desaparecidos estão nos bairros de Petobo e Balaroa, em Palu, onde milhares e casas foram destruídas pelo abalo de magnitude 7,5 seguido de tsunami, que atingiram a região em 28 de setembro.
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“No entanto, as autoridades ainda tentam confirmar este número e reúne dados. Não é fácil obter o número exato de vítimas”, acrescentou Sutopo.
Balaroa, um vasto complexo habitacional, foi engolido pela lama. O governo planeja tornar essa área um cemitério e deixá-la como está.
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Petobo, uma aglomeração de aldeias, foi quase varrida do mapa. Grande parte desapareceu quando o terremoto transformou o chão em “areia movediça”, um processo conhecido por liquefação. O fenômeno ocorre após um forte tremor, quando o solo ainda está instável. O excesso de água contribui para que se formem “ondas” no solo que destroem imóveis.
Sutopo disse que em Palu, principal cidade e centro econômico da região, se concentra a maior parte das vítimas do terremoto com um total de 1.519.
As autoridades decidiram continuar as buscas por sobreviventes até 11 de outubro.
“Seria um milagre encontrar alguém vivo”, disse Muhammad Syaugi, chefe da agência de buscas e resgates.
Estas informações foram anunciadas em um momento em que as equipes de resgate aumentam seus esforços para ajudar 200 mil vítimas após dias de espera.
Houve registro de saques logo após o tremor. Água e comida ainda são escassas e os comboios de ajuda demoram a chegar. Nos últimos dias, no entanto, a ajuda internacional começou a fluir.
Aviões carregados de ajuda estão pousando com maior regularidade em Palu. A comida é transportada por caminhões ou helicópteros pelo exército.
Fonte: Yahoo!