19 de abril, 2025

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Mais de 20 denúncias contra agência de viagens são registradas em Botucatu após cancelamentos sem reembolso

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Pacotes vendidos para o litoral foram cancelados e clientes relatam prejuízos de até R$ 1 mil; empresa promete ressarcimento

A Polícia Civil de Botucatu investiga, desde esta quarta-feira (16), uma série de denúncias contra uma agência de viagens que teria cancelado excursões e deixado dezenas de clientes no prejuízo. Pelo menos 20 boletins de ocorrência foram registrados por consumidores que compraram pacotes para destinos no litoral paulista e fluminense e não receberam reembolso após os cancelamentos.

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As viagens frustradas aconteceram entre dezembro de 2024 e abril deste ano. Segundo os relatos, os pacotes — adquiridos pela internet e redes sociais — incluíam transporte e hospedagem para cidades como Ubatuba e litoral do Rio de Janeiro, mas foram cancelados às vésperas da data prevista. Os valores pagos variavam entre R$ 600 e R$ 1 mil, e o grupo de vítimas, reunido por meio de aplicativos de mensagens, já ultrapassa 150 pessoas.

Em nota enviada à imprensa, a empresa, que atua há 13 anos no setor, afirmou que fará o ressarcimento no prazo de 30 dias. Também informou estar colaborando com as autoridades. O responsável pela agência alegou que o cancelamento das viagens foi motivado por falhas no planejamento financeiro, já que o valor cobrado nos pacotes não cobria os custos totais da operação.

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A advogada de Botucatu Suzana Dente, especialista em Direito do Consumidor, Direito Médico e da Saúde foi procurada por algumas das vítimas e orienta sobre cuidados que podem evitar prejuízos em futuras contratações. Entre as principais dicas estão: desconfiar de preços muito baixos, exigir contrato formal, verificar a legalidade da empresa no Cadastur, pesquisar sua reputação e, se possível, entrar em contato direto com os hotéis anunciados no pacote.

“Infelizmente, casos como este têm se tornado comuns. Ao perceber que foi enganado, o consumidor deve registrar boletim de ocorrência e procurar auxílio jurídico. O Ministério Público pode intervir, e também é possível buscar ressarcimento por vias judiciais”, pontua a especialista.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, que deve ouvir representantes da empresa nos próximos dias. A orientação para quem se sentir lesado é procurar imediatamente a Delegacia de Defesa do Consumidor ou um advogado especializado.

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