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Um levantamento da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) analisou o número de internações por acidentes de cliclistas nos últimos dez anos.
O estudo concluiu que o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta até R$ 15 milhões por ano para tratar traumas da colisão de bicicletas com carros, motos, ônibus, caminhões e outros tipos de transporte.
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Segundo os dados coletados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), ambos do Ministério da Saúde, 60% das 13.718 mortes de ciclista aconteceram por causa de atropelamento no período de dez anos.
No período de 2010 a 2019, o Rio Grande do Norte registrou um aumento de 1250% no número de internações por acidentes entre bicicleta e outros veículos. Mas a região Sudeste ainda é a mais letal para quem se arrisca a andar em duas rodas, com um crescimento de 31,1% nos óbitos no mesmo período.
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Mesmo durante a pandemia do coronavírus, quando o número de veículos nas ruas diminuiu consideravelmente, o número de internações de ciclistas acidentados continuou com um índice considerado alto no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado.
A circulação de carros caiu 50% durante o período de quarentena, mas o número de acidentados em bicicletas diminuiu apenas 13%.
Entre os fatores indicados pelos médicos especialistas da Abramet, a falta de infraestrutura segura tem contribuído para o aumento desses números. Além disso, as bicicletas passaram a ser meio de transporte para entregas e não somente para lazer, aumentando a população de ciclistas no trânsito.
A Tembici, responsável pela maior parte das bicicletas alugadas em grandes centros urbanos, disponibilizou a cartilha “Manual do Ciclista”, com boas práticas e recomendações para ciclistas. Entre elas, estão usar luzes (traseira e dianteira), capacete e refletores na roupa e bicicleta para aumentar a visibilidade do motorista.
Outras dicas como andar usando a faixa inteira, não usar fones ou o celular enquanto pedala e andar no mesmo sentido dos carros são instruções de segurança não tão óbvias para quem usa a bicicleta.
Fonte: Auto Esporte