17 de maio, 2024

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Maioria dos seguros de automóvel cobre despesas com enchente

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Por vários motivos, enfrentar os alagamentos não é a medida mais inteligente que se pode tomar no meio de temporais como o que ocorreu em São Paulo e em Botucatu no início desta semana. Também financeiramente não há razão para se arriscar, até porque a maior parte dos seguros de automóveis vendidos no Brasil cobre as despesas com as enchentes.

Repõem o prejuízo desde que você não resolva bancar o herói destemido ou motorista habilidoso que consegue vencer os rios temporários que se formam nos alagamentos, adverte o  coordenador da Escola de Negócios e Seguros (ENS), José Antônio Varanda.

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Ele explica que entre 80% e 85% das apólices vendidas no país adotam a “cobertura compreensiva”, que cobre, sim, danos relacionados às chuvas: de motores que morrem engasgados a veículos esmagados por árvores centenárias que não suportam as chuvas e os ventos.

“Quem fez esse contrato vai ter direito ao reembolso sem o menor problema, mas precisa evitar o chamado ‘agravamento de risco'”, conta Varanda. 

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Agravar o risco é, basicamente, tentar atravessar a enchente com o automóvel,  mas pode ser também ignorar a informação de que determinada região está alagada e se dirigir ao local mesmo assim. Neste caso, a seguradora pode criar problema por considerar que o motorista aumentou as chances de incidente. 

Quem se vê no meio de uma rua prestes a ser tomada pela água ou encontra uma via já alagada deve desistir do caminho, diz o especialista. “O melhor a fazer é deixar o carro, procurar um lugar seguro e imediatamente ligar para o telefone 24 horas da seguradora [segundo ele, todas as empresas já disponibilizam esse serviço]. Eles são os mais preparados para orientá-lo no que fazer e em como evitar prejuízos maiores.”

Logo, outra dica importante: deixe sempre ao alcance o telefone de sua seguradora.

Varanda detalha que as coberturas compreensivas são cerca de 30% mais caras que os seguros mais simples, contra incêndios e roubos, “mas cobrem muito mais danos”, reforça.

Nessa cobertura entram também veículos alagados em estacionamentos subterrâneos ou destruídos por barrancos e árvores que caem pela cidade. “Nesses casos não há a possibilidade de agravamento de risco. Desde que o motorista respeite as leis, estacionando em locais permitidos, ele será amparado pela seguradora.”

Para receber a indenização, a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) orienta as vítimas a entrarem logo em contato com a seguradora, informando todos os dados do veículo e explicando exatamente o que ocorreu. Além do acesso pela central da seguradora, várias empresas já oferecem atendimento pela Internet ou pelo aplicativo via telefone celular.

O pagamento é feito após a entrega da documentação completa e análise da seguradora.

O coordenador da ENS acrescenta que existem ainda seguros residenciais para minimizar os estragos econômicos das variações climáticas, que indenizam o proprietário após alagamentos ou destruições causadas por trombas d´água, rupturas de canos e desabamentos.

Fonte: R7

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