12 de novembro, 2024

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Mãe salva a vida da filha de afogamento seco após garota sair da piscina; entenda

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As redes sociais podem ser um vício e apresentar muitos conteúdos tóxicos, falsos ou prejudiciais. Por outro lado, é possível encontrar dicas importantes. Annie Gallagher, que é mãe de três, contou que uma das informações que encontrou enquanto navegava pelo Facebook, provavelmente, salvou a vida de sua filha.

A menina inalou água e passou mal mais tarde: a mãe sabia que precisava levar a sério (Foto: Reprodução/ TikTok)

Em um relato, compartilhado no TikTok, ela contou que estava curtindo um dia quente com as crianças na piscina e, em certo momento, sua filha de 5 anos começou a tossir depois de pular na água. A menina ficou aparentemente bem logo em seguida e continuou brincando, normalmente.

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No entanto, de noite, ela começou a se sentir mal. Annie teve um instinto que a alertou que algo mais sério estava acontecendo e decidiu ir com a pequena para o hospital. Ao examiná-la, os médicos descobriram que a menina estava sofrendo com um “afogamento seco”, por ter inalado água ao pular na piscina.

Se Annie não tivesse levado a filha ao hospital naquela noite, os resultados poderiam ter sido “catastróficos”, disseram os médicos. Por isso, ela resolveu compartilhar o alerta com os outros pais, em um vídeo que já teve mais de 6 milhões de acessos. “Aconteceu num piscar de olhos, estávamos na piscina e ela pulou da borda”, relatou.

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“Saímos da água e ela estava tossindo. Ela é e sempre foi uma boa nadadora, porque foi criada na água. Ela inalou água ao pular, mas parecia bem e queria voltar a brincar, o que ela fez”, lembra a mãe.

À noite, quando a menina disse que não estava se sentindo mal e pediu para ficar na cama da mãe, ela não achou, imediatamente, que fosse sério. “Honestamente, minha primeira reação foi mandá-la de volta para seu quarto porque eu ainda estava acordada, limpando a casa para o dia seguinte”, explicou. “Mas algo no meu estômago me dizia: ‘Não faça isso’. Lembrei de um artigo que li no Facebook, antes mesmo de minha filha nascer, sobre afogamento seco. Liguei para amigos pedindo conselhos e eles tentaram aliviar minha preocupação, mas eu não conseguia me livrar da sensação de afundamento no meu intestino”, relata.

No hospital, a menina passou por exames de raios-X do tórax e medição de oxigênio. “Eles então determinaram que se eu não a tivesse trazido naquela noite, o resultado teria sido catastrófico. Ela sofreu um afogamento. Basta uma colher de chá de água para causar pneumonia por inalação, o que ela teve”, acrescenta.

“Ela começou a sufocar lentamente enquanto se afogava em seus próprios fluidos, que estavam inundando seus pulmões. Em poucas horas, fomos transferidos para um hospital infantil. Aquela semana inteira parece um delírio. Em um ponto, eu mesma desmaiei e acabei no pronto-socorro. Eu não conseguia acreditar que minha filha estava em estado crítico”, lembra ela.

Felizmente, os médicos conseguiram encontrar um medicamento, ao qual a menina respondeu e começou a se recuperar. “De repente, a vida voltou aos seus olhos. Ela queria ir brincar na sala de jogos, que era enorme. Simplesmente ver minha filha sair da cama ou da cadeira de rodas me permitiu respirar e sorrir com ela. Ela riu pela primeira vez, em uma semana, e nada poderia ter sido mais lindo do que aquele momento”, comemora.

A pequena recebeu alta após sete dias no hospital e voltou à vida normal. “Fizemos acampamentos na sala de estar por uma semana porque eu precisava ouvir meus filhos respirando para dormir. Voltamos todos para a piscina muito rapidamente, para que nenhuma fobia se desenvolvesse. Tínhamos nossa vida de volta”, afirma.

Sete anos depois do incidente aterrorizante, que aconteceu em outubro de 2017, a menina tem 12 anos e está ótima. “Ela é uma jovem feliz, saudável, inteligente e empática agora, e tenho certeza de que teremos outros desafios que são a vida. Mas se há uma coisa que sei sobre essa menina, é que ela é forte!”, elogia. “Quero que os pais saibam que essas coisas acontecem. Não podemos colocar nossos filhos em uma bolha, infelizmente, mas temos que continuar vivendo. O melhor que podemos fazer é estar cientes dos riscos de segurança, ensinar nossos filhos e protege-los enquanto eles ainda estão aprendendo. Mais do que tudo, porém, como pai, confie em seus instintos. O meu salvou a vida da minha filha”, completou.

Afogamento seco (ou secundário)

O afogamento seco (ou secundário) é uma complicação rara, mas que pode ser fatal. Ela acontece quando um indivíduo inspira alguma quantidade de água, que pode ser bem pequena, mas suficiente para irritar os pulmões e causar um inchaço – podendo evoluir para uma condição chamada edema pulmonar. Nesses casos, pode haver dificuldade respiratória aguda, e os pulmões podem ter dificuldades em obter oxigênio suficiente na corrente sanguínea.

Quais são os sintomas?

Na praia ou na piscina — ou até mesmo em banheiras —, é importante ficar atento para caso a criança tenha engolido água durante as brincadeiras ou tenha passado por uma experiência de quase-afogamento. Os sintomas podem demorar até 72 horas para aparecer, mas é importante buscar ajuda médica se a criança apresentar dificuldades para respirar, falta de ar, tosse persistente, letargia ou fadiga extrema, irritabilidade ou mudanças de humor, dores no peito ou febre.

Nesses casos, o ideal é levar a criança para o hospital o mais rápido possível para que o problema seja identificado e tratado da maneira correta. Se detectada cedo, a complicação pode ser tratada com oxigênio e diuréticos, que ajudam o corpo a expelir a água. No entanto, se os sintomas forem ignorados, o afogamento secundário pode ser fatal.

Como prevenir?

Aulas de natação podem ser bem-vindas para evitar que eles engulam ou inspirem água enquanto estiverem nadando.

Assista ao vídeo abaixo

@annieeileeng #drydrowningawareness #oceansafety #watersafetyawareness #watersafety #mothersintuition #drydrowning ♬ original sound – AnnieEileenG

Fonte: Crescer

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