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Uma mulher de 23 anos foi detida na tarde deste sábado (21) por suspeita de espancar e agredir com mordidas a filha de quatro meses em Ribeirão Preto (SP). Segundo a Polícia Militar, vizinhos tentaram impedir a ação e foram atacados pela suspeita, que estava sob o efeito de drogas.
O policial militar Rogério de Souza contou que uma equipe foi acionada a comparecer na casa da família, no bairro Eugênio Mendes Lopes. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram a mulher e uma vizinha em luta corporal no meio da rua.
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“Segundo os moradores, são frequentes as agressões. Na data de hoje, ela estaria agredindo a criança, inclusive com mordidas. As moradoras se juntaram – em torno de cinco, seis mulheres – para conseguir tirar a bebê dela. Nesse momento, ela se revoltou e começou a agredir os moradores”, disse.
Souza afirmou que foram constatadas lesões e marcas de mordidas no corpo da bebê. Bastante alterada, a mãe foi colocada na viatura e a criança levada à Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) Norte, no bairro Quintino Facci II, onde passa por atendimento.
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“Sem motivo, uma criança que não temos nem o que falar, uma bebezinha totalmente indefesa. Ela está sendo atendida pela médica responsável, está passando por exame de radiografia, mas, a princípio, não há fratura”, disse.
Um perito do Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para realização de exame de corpo de delito. O Conselho Tutelar também foi à UBDS Norte e, segundo o conselheiro Tiago Negrão Azevedo, a família já é acompanhada e tem histórico de violência.
“A genitora, por ora, é só mera acusada. A gente está trabalhando da melhor maneira possível, com o intuito de localizar algum membro da família mais próximo, para fazer o acolhimento da criança”, afirmou.
A mulher foi levada à Central de Flagrantes da Polícia Civil, onde as equipes aguardam o laudo do exame realizado na criança. Azevedo afirmou que, caso seja constatada a agressão, a mãe pode até ser presa.
“Estamos aguardando o laudo médico para analisar a constatação. Se, de fato, as lesões na barriguinha, foram provocadas pela genitora. Tem algumas marquinhas que a gente não conseguiu decifrar como foram feitas. Precisamos do perito, que é apto para fazer o relatório”, finalizou.
Fonte: G1