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A mãe do autor do massacre de El Paso, nos EUA, telefonou para a polícia semanas antes da tragédia, preocupada com o fato de seu filho ter um fuzil de assalto — afirmaram seus advogados em entrevista à rede CNN.
Na chamada, um agente lhe disse que, conforme sua descrição da situação, seu filho de 21 anos podia portar armas legalmente, relataram os advogados da família, Chris e Jack Ayres.
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Sua cliente estava preocupada com o nível de maturidade do filho e com sua falta de experiência no manejo de armas.
Na conversa, ela não revelou seu nome, nem o de seu filho. Segundo os advogados, a polícia não pediu mais detalhes.
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Os advogados disseram que a consulta da mãe de Patrick foi de caráter informativo e não estava motivada por uma preocupação de que seu filho representasse uma ameaça para alguém.
“Não era um jovem de comportamento instável, explosivo, ou errático”, acrescentou Chris Ayres na mesma entrevista.
O jovem foi detido e indiciado pelos assassinatos e pode ser condenado à pena de morte, se for considerado culpado.
A estas mortes nesta cidade de maioria latina, seguiu-se um outro tiroteio horas depois, em Dayton, Ohio, com saldo de nove mortos.
Esses dois ataques reabriram o debate sobre as armas de fogo nos Estados Unidos. Depois de El Paso e Dayton, vários congressistas republicanos admitiram que podem vir a apoiar um projeto para apreender armas de pessoas consideradas perigosas.
Fonte: Yahoo!