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Uma mulher de 26 anos, mãe de uma menina de um ano e dois meses, que foi morta com sinais de espancamento, foi presa pela Polícia Civil nesta terça-feira (1). A investigação apontou que ela teve participação no crime apontada pela investigação. O padrasto da menina, de 24 anos, já havia sido preso pelo homicídio. Ele alegou às autoridades que a criança tinha se engasgado e caído da cama, causando os diversos hematomas pelo corpo.
A família vivia em condições precárias em uma residência localizada na Rua da Lontra, bairro Bananal em Peruíbe, no litoral de São Paulo. Em 22 de dezembro, o padrasto teria ficado sozinho com a criança em casa, após a mãe sair pela manhã.
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Durante esse período, o ajudante de pedreiro levou a criança até a Unidade Básica de Saúde do bairro Vila Peruíbe, onde uma ambulância do Samu a pegou e a encaminhou para um pronto-socorro da cidade. Na unidade, ela já deu entrada sem vida. A criança tinha vários hematomas pelo corpo, principalmente, nas costas.
Diante das lesões constatadas, a UPA comunicou o 1º Distrito Policial de Peruíbe, que pediu apoio à Polícia Militar. No local, os policiais encontraram o padrasto da criança, que alegou que a menina se engasgou e caiu da cama. A equipe o levou até a delegacia e foi até a casa da família, onde encontrou a mãe e a encaminhou ao DP para prestar esclarecimentos.
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Ao ser interrogado, o padrasto negou ter agredido a criança e reafirmou que ela teria se machucado ao cair da cama. Já a mãe afirmou que as lesões teriam ocorrido dias antes, quando a criança teria caído do carrinho de bebê.
A médica que atendeu a bebê também foi ouvida e informou à Polícia que as lesões constatadas eram recentes e graves, incompatíveis com quedas de berços ou camas.
Diante das informações constatadas pela Polícia Civil foi decretada a prisão em flagrante do padrasto, que responderá pelo crime de homicídio qualificado. De acordo com as autoridades, a mãe foi liberada após prestar depoimento, pois não estava na casa no momento em que ocorreram as agressões.
No entanto, as investigações apontavam, desde o início, fortes indícios de que a mãe foi omissa e negligente no cuidado com a filha. Após a conclusão do relatório de investigação, os policiais entenderam que a mãe participou do crime, concluindo que os dois teriam espancado a bebê até a morte.
O Ministério Público denunciou os dois à Justiça, que decretou a prisão preventiva da mulher. Ela, até então, estava em liberdade. A mãe da criança foi encontrada na casa de familiares em Praia Grande, onde foi presa. Ambos seguem à disposição da Justiça.
Fonte: G1