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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou nesta quinta-feira (5) que não é sua prioridade ir à Cúpula das Américas, depois que o Peru reiterou que está excluído da reunião.
“Estamos avaliando, para mim não é uma prioridade ir para lá, vocês sabem que a Cúpula das Américas é uma perda de tempo terrível”, assinalou Maduro durante uma coletiva de imprensa.
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O presidente flexibilizou sua postura inicial de comparecer à reunião nos dias 13 e 14 de abril de qualquer maneira.
“Vão me ver, porque chova, troveje ou relampeje, por ar, terra, ou mar, chegarei à Cúpula das Américas com a verdade da Venezuela”, havia dito em meados de fevereiro.
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Segundo Maduro, nesse fórum “não se discute nenhum tema que tenha a ver” com os interesses dos povos.
“Não está em nossa prioridade de política exterior a Cúpula das Américas (…) Estamos refletindo, pensando o que vamos fazer em relação a essa Cúpula das Américas”.
Na terça-feira, o chanceler do Peru, Néstor Popolizio, afirmou que o presidente deste país, Martín Vizcarra, mantém a exclusão de Maduro da cúpula, decisão tomada pelo ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski.
Popolizio explicou que a decisão de Maduro “de impossibilitar eleições livres e justas, que contem com legitimidade e credibilidade, é um impedimento insuperável para participar” do encontro.
Kuczynski foi um dos impulsionadores do Grupo de Lima, um bloco de 14 países que desconhece as eleições presidenciais venezuelanas de 20 de maio, nas quais Maduro quer um segundo mandato, até 2025.
Esses países acusam o governante socialista de quebrar a democracia e de gerar uma crise humanitária na Venezuela.
Para Caracas, o grupo, o qual chama de “Cartel de Lima”, segue apenas as ordens dos Estados Unidos.
Fonte: Yahoo!