23 de outubro, 2024

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Macron visita Nova Orleans, cidade fundada pelos franceses no sul dos EUA

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O presidente francês, Emmanuel Macron, chegou nesta sexta-feira (2) a Nova Orleans, cidade que foi francesa antes de Napoleão Bonaparte vendê-la aos americanos em 1803, para defender o ensino do idioma francês e encerrar sua visita de Estado de três dias aos Estados Unidos.

No dia seguinte a uma recepção suntuosa na Casa Branca, que selou a “amizade” do presidente francês com o colega americano, Joe Biden, Macron aterrissou na Louisiana, no sudeste do país, onde ficará menos de 24 horas.

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Depois de uma recepção ao som de jazz na pista do aeroporto, o presidente francês e a primeira-dama, Brigitte, fizeram um passeio pelas ruas estreitas do animado centro histórico de Nova Orleans.

Usando camisa de manga curta, Emmanuel Macron foi recebido com um “Bienvenue Monsieur” (Bem-vindo, senhor em francês). Ele e a esposa posaram para fotos segurando crianças pequenas.

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Durante uma coletiva de imprensa improvisada, ele saudou “uma terra de crioulização”, em alusão à confluência cultural da cidade, onde prevê anunciar um “programa de aprendizado da língua francesa” através do Fundo “Francês para Todos” (French for All).

Em Washington, Macron disse que queria renovar “a imagem do francês nos Estados Unidos, que talvez às vezes seja visto como elitista”.

Antes de deixar Washington, na manhã desta sexta-feira, Macron tomou café da manhã com representantes de empresas digitais. Durante o encontro, segundo o Palácio do Eliseu, sede do Executivo francês, ele lembrou de “todos os esforços” feitos desde seu primeiro mandato de cinco anos para “tornar a França o país europeu líder em tecnologia”.

Depois, seguindo os passos do general Charles de Gaulle em 1960, viajou para Nova Orleans.

O chefe de Estado “vai celebrar um patrimônio franco-americano”, mas também “fará homenagem à resiliência de uma grande cidade americana”, devastada em 2005 pelo furacão Katrina, que deixou mais de 1.800 mortos e um rastro de destruição estimado em bilhões de dólares.

Ele tem previsto reunir-se com representantes de “empresas compromissadas com temas energéticos e climáticos”, acrescentou o Eliseu.

A ministra francesa das Relações Exteriores, Catherine Colonna, e o governador da Louisiana, John Edwards, também vão assinar um acordo de transição energética neste estado rico em petróleo e gás.

Acompanhado do diretor de cinema Claude Lelouch e do bailarino e coreógrafo Benjamin Millepied, Macron também vai se reunir com atores da vida cultural da cidade, berço do jazz, no dia seguinte de um jantar de gala na Casa Branca, ao som do piano de Jon Batiste, procedente de uma família de músicos de Nova Orleans.

Na quinta-feira, Macron e Biden demonstraram boa sintonia e cerraram fileiras para buscar uma saída para a guerra na Ucrânia, além de se comprometerem em mitigar suas divergências em torno de um plano de fomento industrial americano que Paris considera prejudicial para suas empresas porque dá subsídios maciços aos produtos fabricados nos Estados Unidos.

A respeito das “isenções” que exige dos Estados Unidos para a indústria europeia, Macron declarou: “no começo do ano que vem”, no primeiro semestre de 2023, “temos que ter resolvido este tema”.

Fonte: Yahoo!

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