01 maio, 2024

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Livros roubados de R$ 17 milhões, incluindo obras de Galileu e Isaac Newton, são recuperados na Romênia

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Cerca de 200 livros avaliados em 2,5 milhões de libras (R$ 17 milhões) foram recuperados na zona rural da Romênia, na última quarta-feira, dia 16, numa operação da Polícia Nacional romena em parceria com agentes especiais da Polícia Metropolitana de Londres. As obras foram classificadas como “culturalmente significativas”, segundo um comunicado emitido pela força policial britânica nesta sexta-feira, dia 18.

Os livros — que haviam sido roubados em 2017 em Feltham, no Oeste da capital inglesa — foram encontrados escondidos no subsolo durante a busca em uma casa do distrito de Neamț, na região da Moldávia. Entre eles, estão obras do século XVII do astrônomo italiano Galileu, Isaac Newton, e do pintor espanhol do século XVIII Francisco Goya, considerados de “insubstituíveis” e, portanto, de “importância internacional”.

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Em janeiro de 2017, os livros estavam sendo armazenados em um depósito de trânsito postal em Feltham esperando para serem enviados a Las Vegas para um leilão de livros especializado.

No entanto, suspeitos invadiram o local por meio de buracos abertos no telhado, através dos quais desceram de rapel, evitando os vários sensores. Os livros foram levados em 16 bolsas grandes, com os suspeitos saindo da mesma forma que entraram.

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Nos últimos três anos, a Polícia Metropolitana de Londres trabalhou em conjunto com oficiais da Polícia Nacional Romena e dos Carabinieri italianos, apoiados pela Europol e pela Eurojust, na operação internacional para recuperar os livros e levar os infratores à Justiça.

Obras de alto valor cultural foram recuperadas na Romênia
Obras de alto valor cultural foram recuperadas na Romênia (Fotos: Polícia Metropolitana de Londres)

“Esta recuperação é um final perfeito para esta operação e é uma demonstração do trabalho conjunto bem-sucedido entre a Polícia Metropolitana de Londres e nossos parceiros europeus de aplicação da lei na Romênia e Itália — e na Europol e Eurojust”, afirmou o detetive inspetor inglês Andy Durham.

“Esses livros são extremamente valiosos, mas, mais importante, são insubstituíveis e de grande importância para o patrimônio cultural internacional. Se não fosse pelo trabalho árduo do detetive Constable David Ward e outros nesta equipe de investigação conjunta, esses livros teriam sido tristemente perdidos para o mundo para sempre”.

Os suspeitos foram identificados como integrantes de um Grupo de Crime Organizado Romeno (OCG), ligado a várias famílias proeminentes, responsável por roubos a depósitos de alto valor no Reino Unido.

“O OCG leva membros para o Reino Unido para cometer crimes específicos e, em seguida, leva-os para fora do país logo depois, com a propriedade roubada levada para fora do país por outros membros do OCG usando diferentes métodos de transporte”, explicou a polícia britânica em comunicado.

Obras valiosas estavam no subsolo de casa na Romênia
Obras valiosas estavam no subsolo de casa na Romênia (Foto: Polícia Metropolitana de Londres)

O OGC está sediado na região de Iași, no leste da Romênia, e tem um histórico de roubos complexos e em grande escala de alto valor, mas principalmente evitou processos por crimes no exterior.

Uma operação conjunta com a Polícia Nacional Romena e Carabinieri italianos, apoiada pela Europol e Eurojust, desde então evidenciou outros 11 crimes em Londres e em todo o Reino Unido, onde mais de 2 milhões de libras em bens foram roubados, geralmente usando o mesmo método de entrada através do telhado. Isso culminou em prisões e buscas coordenadas em 45 endereços no Reino Unido, Romênia e Itália em junho de 2019. Treze indivíduos foram acusados ​​no Reino Unido de conspiração para cometer roubos entre dezembro de 2016 e abril de 2019 e para adquirir propriedade criminosa.

Os processos judiciais continuam neste momento, com 12 indivíduos já tendo confessado. A sentença está prevista para ocorrer em quatro dias, a partir de segunda-feira, dia 28. O 13º réu será julgado em março de 2021. As investigações continuaram desde a ação coordenada em junho de 2019 e isso resultou em novas pesquisas hoje que levaram à recuperação desses livros.

Fonte: Extra

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