26 abril, 2024

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Lins registra 43,5ºC, a maior temperatura da história no estado de SP

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O estado de São Paulo registrou a maior temperatura dos últimos 87 anos, nesta quarta-feira (7), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O recorde histórico foi marcado em Lins, cidade do interior paulista, com 43,5ºC.

De acordo com o Instituto, até então a maior temperatura havia sido registrada em Iguape no dia 3 de fevereiro de 1933.

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 Confira as máximas históricas:

  • 43,0°C de Iguape em 03/2/1933
  • 42,8°C de Registro em 2/10/2020
  • 42,4°C de Dracena em 6/10/2020
  • 42,2°C de Catanduva em 5/10/2020
  • 42,1°C de Iguape em 16/01/1956, Catanduva e Votuporanga em 3/10/2020
  • 41,9°C de Lins em 30/09/2020 e 06/10/2020

Conforme o Inmet, o município registrou a alta temperatura às 15h. Até esta quarta, a maior temperatura na cidade tinha sido registrada no dia 30 de setembro deste ano, sendo 41,9ºC.

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Na cidade de São Paulo, na série histórica, 3 dos 5 dias mais quentes para um mês de outubro ocorreram em 2020: a última sexta (2) ficou em 2° lugar, seguida da quinta (1) em 3° lugar e, finalmente, esta terça, em 5° lugar. A máxima já registrada foi 37,8ºC, em outubro de 2014.

Mais de 40ºC

A cidade de Bauru, que fica na região de Lins, também ultrapassou a marca de 41ºC nesta quarta-feira (7), atingindo novamente o recorde de maior temperatura no município em pelo menos 19 anos.

Segundo o Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet), da Unesp local, os termômetros marcaram 41,2ºC às 13h20.

A sequência de recorde teve início no final do mês de setembro, quando Bauru registrou 39,9ºC no dia 30. De acordo com dados do IPMet, essa já seria a temperatura mais alta no município desde 2001, ano em que o instituto começou a registrar o indicador.

Depois disso, Bauru registrou 40ºC no dia 1º e 40,3ºC na última sexta-feira (2), marcando três dias consecutivos de dias mais quentes.

Alerta

Por causa do calor, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para o perigo de morte por hipertermia em partes do Centro-Oeste e do Sudeste.

A hipertermia é a condição caracterizada pela elevação da temperatura corporal quando o organismo produz (febre) ou absorve mais calor do que consegue dissipar. Bauru, Marília e Assis.

O meteorologista do Inmet Olivio Bahia explicou que no Brasil não é comum ver morte associada a onda de calor.

“No Brasil não é comum, mas sabemos que o corpo humano sente. Essas mortes provocadas pelas ondas de calor são mais frequentes na Europa”, diz.

Bahia explica que o aviso é emitido quando as temperaturas registradas superam em cinco graus a temperatura média em determinada área.

“De dois a três dias, o alerta é amarelo. O laranja é quando a condição de temperatura acima da média varia de três a cinco dias. Acima de cinco dias, como agora, o alerta passa a ser vermelho”.

Área de grande perigo devido o calor, segundo Inmet (Foto: Arte/G1)

Previsão para os próximos dias

O índice de umidade relativa do ar pode cair para 15% até esta quinta (8). O indicador só volta a subir na sexta (9) com a chegada de uma nova frente fria que vai trazer o refresco nas temperaturas.

Fonte: G1

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