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Desde que me deparei com a primeira florada das cerejeiras, na cidade de Garça sou fascinada por suas pequeninas e delicadas flores róseas. Ano a ano as acompanho, registro e divulgo. Elas florescem na estrada de Pardinho, na Hípica Residencial, no Vale do Sol, nos jardins da FAMESP, no Pesqueiro das Cerejeiras, nas residências e por aí vai.
Soube que, desde a década de 1970, no mês de agosto acontece uma festa para comemorar a florada das mais de 4.000 cerejeiras, que fazem parte do Bosque das Cerejeiras no Parque do Carmo, em Itaquera (SP). Neste ano foi sua 39ª edição, organizada pela Federação Sakura e Ipê do Brasil.
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Oportunidade para milhares de visitantes, de diferentes cidades do Estado e do Brasil, passearem pelo lindo cenário do Bosque das Cerejeiras. Ali fazem piquenique sob as árvores (o tradicional Hamani) a fim de contemplar as flores delicadas que a natureza oferece e fotografam “compulsivamente”.
No dia 6 de agosto, eu e uma amiga participamos dessa tradicional festa. Uma verdadeira aventura para se chegar ao parque: metrô, ônibus circular abarrotado e multidão de pessoas visitando e disputando o m². Mas, indiscutivelmente, a visão da florada, de especial beleza que contrastava com o azul límpido dos céu, compensou o sacrifício.
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Em 2018 será a 40ª edição. Recomendo a visita, mas, prepare para lá chegar. Depois fixe-se na visão das cerejeiras, do lago e das imensas árvores do parque, fabulosas. Feche os olhos para não ver o abandono, descuido e sujeira. Uma pena, pois esse parque, se devidamente cuidado, poderia ser comparado aos de primeiro mundo.
Coluna Ulalá – por Adele Guimarães
Fonte: Jornal Leia Noticias