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Laudo do laboratório da Universidade Paulista (Unesp) de Botucatu informa que os macacos que morreram após agressões e aparente intoxicação não foram envenenados. O laudo foi divulgado nesta segunda-feira (10) pelo diretor do Zoológico de Rio Preto, Guilherme Guerra Neto, que acolheu os animais. Dos onze que foram socorridos, 8 morreram e três foram devolvidos ao habitat natural.
O laboratório não encontrou os elementos que mais indicam o envenenamento, como carbamatos e organofosforados. São elementos químicos que indicam a ingestão de chumbinho, por exemplo, usado para matar ratos e baratas. Ainda assim, o veterinário e diretor, Guilherme Guerra Neto, não descarta o envenenamento e diz que as amostras eram muito pequenas e que elas não existem mais. Outras partes dos animais foram usadas em outros exames.
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Ele cita a possibilidade de terem sido contaminados por outros venenos que não foram pesquisados no laboratório. Entre eles, possível ingestão de álcool. Durante audiência pública da Secretaria e Saúde, na Câmara Municipal em setembro, a gerente da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Andreia Negri, disse que os macacos foram embriagados.
Os macacos de parques municipais e da zona rural começaram a ser espancados e mortos em Rio Preto após o início do aparecimento da doença Monkeypox, equivocadamente chamada pela mídia de Doença dos Macacos. O vírus não é transmitido pelo macaco. Rio Preto criou um Comitê Municipal, com os órgãos de vigilância sanitária e a Polícia Ambiental, para evitar mais mortes do animal. As agressões cessaram. Os três macacos que sobreviveram foram devolvidos à natureza.
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Fonte: Dhojeinterior