01 de maio, 2025

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Laudo aponta que ex-estudante da Unesp de Botucatu foi morta por estrangulamento; familiares relatam agressões e namorado segue preso

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A polícia investiga o caso a médica veterinária e ex-estudante da Unesp de Botucatu Carolina Sanches, de 34 anos, encontrada morta no apartamento dela em São Paulo, na última quinta-feira (17), foi o ex-namorado, Tiago de Oliveira, quem chamou por socorro.

Carolina chegou a ser socorrida pelo corpo de bombeiros, mas não resistiu. ela foi sepultada em Poços de Caldas na manhã de sábado (19). Inicialmente a polícia suspeitava de suicídio, porém laudos do IML de São Paulo apontaram que a vítima apresentava lesões na cabeça, mãos, no rosto, além de sinais de estrangulamento.

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Após o laudo pericial, Tiago Oliveira teve a prisão temporária decretada por 30 dias. O mandado foi cumprido na manhã de sábado. Ele continua preso em São Paulo. Tiago deve ser indiciado por homicídio qualificado, por emprego de meio cruel e contra mulher.

Testemunhas estão sendo ouvidas e conversas gravadas no celular da vítima também estão sendo analisadas. Segundo informações de familiares de Carol, uma ex-namorada de Tiago também prestou depoimento contra o homem. Enquanto isso, o caso vem repercutindo nas redes sociais. Indignados com a morte da veterinária, amigos da vítima iniciaram uma campanha “#somotodoscarol”.

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Familiares relatam agressões

A notícia da morte da veterinária chegou até a família pelo namorado da jovem. Segundo Thiago, a jovem teria tirado a própria vida. Ele contou por telefone para a família que chegou em casa e encontrou Carolina Sanches deitada no sofá, já sem vida.

A família estranhou essa versão e a demora na liberação do corpo da jovem do IML (Instituto Médico Legal) aumentou a desconfiança do que realmente aconteceu. Enquanto a mãe da vítima esperava no IML, uma prima de Carolina, Dalmone Lidy, foi até a delegacia onde o caso estava sendo investigado e teve novidades.

— Eu pedi pro chefe da perícia nos atender e ele disse que estava cuidando de um homicídio mas que eu poderia falar. Quando eu comecei a contar o caso ele falou assim “qual o nome da sua prima?”, eu falei “Carolina” e ele “mas é disso que estou tratando”.

Por conta das desconfianças, o irmão da veterinária brigou com o namorado dela.  Thiago foi até a polícia prestar queixa do cunhado, mas foi preso preventivamente como suspeito do crime.

Conflitos

O casal se conheceu em uma lanchonete de São Paulo. T. O. estava desempregado e logo no início do relacionamento passou a morar com Carolina. Nas redes sociais, o casal parecia se dar bem, mas, na prática, a relação era diferente. A prima da veterinária revelou à equipe da RecordTV que a patroa de Carolina contou que a veterinária ela ia trabalhar com hematomas.

Em conversas com uma amiga, Carolina admitiu as agressões e contou que já havia terminado o relacionamento diversas vezes, mas o companheiro não aceitava. Vinte dias antes de ser encontrada morta, ela ouviu os conselhos da amiga, esperou o namorado dormir e saiu de casa. Carolina passou um fim de semana na casa dos pais em Poços de Caldas.

Ao voltar para São Paulo, Carolina contou à amiga que já tinha conversado com o companheiro e estava procurando um novo apartamento na capital paulista. Não se sabe se a veterinária conseguiu encontrar uma nova moradia.

As investigações sobre a morte da veterinária continuam a cargo da Polícia Civil.

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Leia Notícias Com informações R7

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