22 de dezembro, 2024

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La Niña tem 60% de probabilidade de ocorrer até novembro e persistir até março de 2025

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Há uma probabilidade de 60% de que o fenômeno climático La Niña se desenvolva até novembro deste ano, com expectativa de que as condições persistam até o entre janeiro e março 2025, segundo atualização do Climate Prediction Center (CPC) dos Estados Unidos.

Pela previsão, deverá ser um fenômeno de intensidade fraca, curta duração e, com isso, uma menor influência no clima durante o inverno no hemisfério norte e o verão no hemisfério sul.

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“É importante destacar que uma característica comum de La Niña, que é o atraso nas chuvas da primavera, pode não se manifestar desta vez devido à fraca intensidade do fenômeno”, comentou a empresa de serviços meteorológicos Climatempo. “A atmosfera pode demorar a ajustar-se às mudanças, e, se La Niña começar conforme previsto, seus efeitos só devem ser sentidos no final da primavera ou início do verão, uma época já chuvosa em várias regiões do Brasil. Portanto, os impactos podem ser menos significativos do que o esperado.”

La Niña tem 60% de probabilidade de ocorrer até novembro e persistir até março de 2025
La Niña tem 60% de probabilidade de ocorrer até novembro e persistir até março de 2025 (Foto: Pexels)

O que é La Niña e por que é preocupante?

La Niña é um fenômeno climático caracterizado por temperaturas mais frias nas águas do Pacífico equatorial central e oriental. Esse resfriamento afeta o clima em todo o mundo, especialmente nas Américas, causando secas severas em algumas regiões e afetando a agricultura.

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Durante o La Niña, a região do Pacífico fica mais fria e o clima se torna mais seco e estável. Consequentemente, há menos chuva naquela área. Porém, a umidade se dissipa para outras regiões. “Por compensação, a chuva se distribui de forma diferente”, disse Seluchi. No Brasil, o La Niña faz com que haja mais chuva nas regiões Norte e Nordeste, enquanto o Sul tem períodos maiores de estiagem.

Além disso, está associado a uma maior frequência de furacões no Caribe e no Atlântico, o que agrava os danos em áreas vulneráveis. A Flórida, por exemplo, foi castigada por dois furacões em menos de 15 dias – primeiro o Helene, que deixou mais de 230 mortos, e, agora, o Milton, que tocou o solo do estado na noite desta quarta-feira (9) e deixou ao menos 4 mortos.

Fonte: Um Só Planeta

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