02 maio, 2024

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Justiça do Reino Unido anula decisão prévia sobre ouro da Venezuela

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A Justiça do Reino Unido anulou nesta segunda-feira (5) uma decisão anterior, de julho, que havia determinado que Juan Guaidó, o líder da oposição da Venezuela, era o presidente do país sul-americano.

A disputa na Justiça britânica é para decidir quem tem controle de 30 toneladas de ouro depositadas no Banco da Inglaterra: o regime de Nicolás Maduro ou a oposição. Trata-se de um depósito avaliado em US$ 1 bilhão (R$ 5,66 bilhões).

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A sentença desta segunda foi dada pelo tribunal de apelações de Londres.

A Corte de Apelações afirmou que o Poder Executivo britânico foi ambíguo ao reconhecer Guaidó como presidente interino da Venezuela por meio de uma declaração do ministro de Relações Exteriores, Jeremy Hunt, em fevereiro de 2019.

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Os juízes do tribunal de apelações ordenaram uma investigação profunda, que tem como consequência final determinar a qual dos dois rivais corresponde o controle verdadeiro dos fundos.

“Antes de poder dar uma resposta definitiva às questões de reconhecimento será necessário determinar se o governo de Sua Majestade reconhece o senhor Guaidó como presidente da Venezuela para todos os efeitos e, portanto, não reconhece o senhor Maduro como presidente a nenhum efeito”, escreveram os juízes na decisão, que envia o caso novamente à Corte Comercial que emitiu a sentença de julho.

A disputa na Venezuela

O Parlamento da Venezuela, a Assembleia Nacional, é dominado pela oposição e presidida por Guaidó. No começo de 2019, eles afirmaram que a eleição de Maduro à presidência havia sido fraudulenta, portanto inválida. Nessa circunstância, quem assume é o líder do Poder Legislativo –ou seja, Guaidó.

Para reforçar a ideia de que ele é o presidente do país, em julho de 2019 Guaidó apontou sua própria direção do Banco Central venezuelano.

Ele então pediu a Londres que não entregasse os lingotes aos representantes de Maduro, com a alegação de que poderiam servir para reprimir o povo venezuelano, ou seguir para um regime que qualifica como cleptocrata.

Ouro para combater a Covid-19

Caracas alega precisar dos recursos para lutar contra a pandemia da Covid-19. O regime chavista apresentou uma ação em maio contra o Banco da Inglaterra.

A instituição afirma que está no meio de dois grupos rivais que apresentam instruções contraditórias e pediu à Justiça que, antes de decidir o destino final do ouro, resolva, como uma questão preliminar, quem tem seu controle.

O juiz Nigel Teare, da Corte Comercial de Londres, considerou em julho que o reconhecimento de Guaidó como presidente encarregado significava que ele tinha o poder de determinar o futuro dos recursos. A decisão impediu o acesso ao governo de Maduro, que agora volta a ficar aberto à espera de um novo julgamento.

Fonte: Yahoo!

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