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A Justiça determinou nesta quarta-feira, dia 5, que a Gol contrate um serviço de busca por mais de dez dias visando a localizar a cadela Pandora, que desapareceu em 15 de dezembro no aeroporto de Guarulhos (SP), local da escala de seu dono. Reinaldo Junior viajava de Recife para Navegantes com sua mãe, mas durante a conexão ele foi informado sobre o sumiço de seu animal de estimação. Segundo consta no processo, a companhia aérea era a responsável pelo transporte da cadela quando ela escapou da caixa.
Além disso, a juíza Fabiana Feher Recasens, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), considerou que Reinaldo e sua mãe não são residentes de São Paulo e, portanto, determinou que a empresa custeie a estadia deles na região de Guarulhos, incluindo alimentação, permitindo que possam continuar procurando Pandora. A magistrada justificou que “ainda há esperanças de sua localização e que o animal pode estar na área abrangida pelo aeroporto”. Assim, ficou definido um prazo de 30 dias.
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“Para possibilitar os trabalhos, determino à ré GRU que autorize a entrada dos autores e da equipe contratada na área interna do aeroporto, bem como toda a extensão interna do terminal, acompanhados de funcionário do aeroporto, já que se trata de área de segurança”, acrescenta a decisão. “Deve a ré GRU, ainda, apresentar as filmagens internas desde o dia 15 de dezembro, data do desaparecimento de Pandora, para que os autores possam tentar identificar o caminho percorrido pelo animal, facilitando sua localização”.
Reinaldo usou seu perfil no Instagram para celebrar a “primeira vitória”.
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“Logo será a mais importante: encontrar a Pandora”, completou. “Sim, é preciso ir ao Judiciário para que a empresa assuma a primeira responsabilidade que tem: procurar a Pandora, uma vez que a perdeu”.
A Gol emitiu uma nota sobre o caso por meio de suas redes sociais nesta quinta-feira, dizendo que “se solidariza com o sofrimento do tutor da Pandora”, enquanto informa as medidas a serem tomadas, conforme a decisão judicial.
Leia o comunicado na íntegra:
“A GOL se solidariza com o sofrimento do tutor da Pandora. Entendemos a dor de alguém que se vê subitamente separado de seu animal de estimação e sabemos que os laços de afeto que desenvolvemos com os pets são algo extremamente importante em nossas vidas. Assim, lamentamos profundamente o incidente ocorrido, no qual a cachorrinha Pandora escapou da caixa de transporte durante a conexão entre dois voos. Imediatamente após a constatação deste triste episódio, passamos a empreender uma série de medidas para, ao mesmo tempo, amparar e reduzir o sofrimento do tutor do animal, além de acionar diferentes meios para tentar localizar o paradeiro da Pandora.
Toda a estrutura de hospedagem, alimentação e transporte necessárias para acomodar o Cliente e sua acompanhante, próximos ao local do incidente e assim facilitar as buscas, foi providenciada e custeada pela Companhia desde 15 de dezembro de 2021 e, em função de uma determinação judicial permanecerá assim por mais 30 dias, contados a partir de 5 de janeiro. Adicionalmente, apesar de declinada pelo Cliente e sua acompanhante, foi disponibilizada a ambos assistência psicológica profissional.
Em paralelo, a GOL contratou duas empresas especializadas no rastreamento profissional de cães e outros pets desaparecidos. A primeira delas foi a “Busca Pet”, que conta com cães farejadores e que atuou incansavelmente desde o primeiro dia até quando foi possível seguir os rastros que poderiam levar à localização da Pandora (conforme relatou a própria empresa, depois de alguns dias os rastros foram apagados pelas fortes chuvas). A Busca Pet está mantida em sobreaviso caso surja qualquer nova pista que possibilite que os serviços possam ser retomados.
A segunda empresa acionada foi a “Alerta Pet”, que presta serviços de divulgação de casos de cães perdidos e cuja contratação segue mantida pela GOL até o final de janeiro. Foi feita a afixação de cartazes ao longo da área em que Pandora poderia ter escapado, bem como nas redes sociais, em páginas de busca de pets e por anúncios feitos por geolocalização para Guarulhos e região. Além do auxílio profissional e especializado, a GOL também tem mobilizado voluntários da própria Companhia nessa busca.
Face a este infeliz incidente, a GOL se mantém aberta a tratativas com o tutor da Pandora quando ele assim desejar, e se coloca totalmente à disposição para apoiar iniciativas adicionais que efetivamente possam ajudar a encontrar a cachorra além de buscar reparar materialmente e moralmente o dano causado.
A Companhia mantém um grupo de trabalho permanente, dedicado a participar de estudos e fóruns que possam resultar em melhorias contínuas de processos, normas e protocolos. Nos comprometemos a, à luz desse triste caso, revisar todas as etapas que envolvem o transporte anual de cerca de 200 mil pets a fim de aprimorá-lo, evitando que situações como essa jamais possam voltar a acontecer”.
Fonte: Extra