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A Justiça da Colômbia condenou quatro pessoas pelo assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci, que foi morto durante lua de mel em 10 de maio. Os réus foram condenados a 47 anos de prisão cada, porém, as penas foram reduzidas para 23 anos e seis meses cada. O júri ocorreu em Cartagena nesta sexta-feira (17).
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Durante a audiência, Wendre Still Scott Carrillo, Eiverson Adrián Zabaleta Arrieta, Gabriel Carlos Luis Salinas Mendonza e Cristian Camilo Monsalve Londoño foram acusados de homicídio e posse ilegal de armas e todos confessaram terem assassinado Pecci.
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Conforme divulgado pela Justiça colombiana, Wendret Carrilo foi apontado como autor material dos tiros; Eiverson foi quem transportou, em Jet Ski, os atiradores; e Marisol e Cristian foram encarregados de estudar e informar cada movimento de Pecci e da esposa, que estavam hospedados em um resort em lua de mel.
Relembre o caso
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Pecci foi morto na praia de Bauro, no Caribe colombiano, em 10 de maio, enquanto desfrutava de sua lua de mel. Ele havia se casado em 30 de abril com a jornalista Claudia Aguilera, que está grávida.
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O promotor de 45 anos investigava casos de tráfico e crime organizado. O assassinato, cometido por mercenários que dispararam a bordo de jet skis, comoveu a sociedade paraguaia.
O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, confirmou a morte em uma rede social: “O covarde assassinato do promotor Marcelo Pecci na Colômbia deixa toda a nação paraguaia de luto. Condenamos, da maneira mais enérgica, esse trágico incidente e redobramos nosso compromisso de lutar contra o crime organizado”, disse ele.
Quem era Pecci?
O promotor paraguaio Marcelo Pecci atuou em casos emblemáticos na fronteira entre Brasil e Paraguai, em Pedro Juan Caballero, cidade ao lado de Ponta Porã (MS), a 324 km de Campo Grande. O funcionário do Ministério Público do país vizinho participou das apurações na prisão de Ronaldinho Gaúcho e na chacina que matou a filha do governador de Amambay (PY).
O promotor atuou nas investigações de vários crimes de pistolagem e de grande repercussão na região de fronteira, como a chacina em que foram mortas quatro pessoas, incluindo Haylee Carolina Acevedo Yunis, filha de Ronald Acevedo, governador do estado de Amambay, no Paraguai, em outubro de 2021.
Além da chacina, o procurador atuou na prisão, em 2020, do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e do irmão dele, Roberto de Assis, por entrarem no Paraguai com passaportes adulterados.
Além dos casos de Ronaldinho Gaúcho e da filha do governador de Amambay, Marcelo atuou nas investigações sobre a execução do jornalista brasileiro Léo Veras.
Fonte: G1