17 de outubro, 2024

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Justiça confirma prisão perpétua para autor de ataque a trem na França em 2015

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A Justiça condenou em apelação, nesta quinta-feira (8), Ayoub El Khazzani à prisão perpétua pelo ataque frustrado a um trem de alta velocidade na França, em agosto de 2015, reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

O tribunal considerou que o réu marroquino, de 33 anos, contribuiu com “poucos elementos úteis à investigação” e que existem dúvidas “sobre o trabalho de interrogatório” de El Khazzani, disse o seu presidente, David Hill.

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Na sua última oportunidade para falar, o homem manifestou o seu “arrependimento” e “vergonha” pelo ataque e pediu desculpa à Bélgica, onde se escondeu após o regresso da Síria, à França e à Espanha, onde vivia com a família, por “traí-los”.

“Juro a vocês que me arrependo de tudo que cometi. É um arrependimento amargo. Tenho vergonha do que fiz”, acrescentou o réu, em árabe e de pé no tribunal, antes que os juízes se retirassem para deliberar.

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Os magistrados mantiveram a sentença imposta em primeira instância no final de 2020 por “tentativas de assassinatos terroristas”: prisão perpétua, com pena obrigatória de 22 anos, ao final da qual ele estaria proibido de residir na França.

Em 21 de agosto de 2015, Ayoub El Khazzani embarcou em um trem de alta velocidade Thalys na Estação Midi de Bruxelas, na Bélgica, armado com uma AK-47, uma pistola, um estilete e 300 munições.

Um grupo de passageiros, dois deles soldados americanos de férias, conseguiu detê-lo quando ele lançou o ataque depois que o trem cruzou o território francês a caminho de Paris.

Antes, o agressor havia conseguido atirar e ferir as costas um passageiro que apreendeu sua Kalashnikov. Desde sua prisão, o réu ficou detido em regime solitário.

O ataque faz parte de uma série de ataques jihadistas que atingiram a Europa na última década, enquanto uma coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, lutava contra o EI no Iraque e na Síria.

El Khazzani, que foi ordenado pelo EI, explicou que queria atacar os funcionários da Comissão Europeia por, em sua opinião, “ordenar que as forças da coalizão bombardeassem a Síria”, mas sem explicar como faria a distinção entre eles.

Fonte: Yahoo!

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